EMPRESA MINEIRA CRIA SENSORES QUE MONITORAM A TEMPERATURA DE VACINAS

Muito utilizada nos dias de hoje e cada vez mais presente nos processos das organizações, a Internet das Coisas trata-se do conceito que mostra a conexão de objetos com a rede. 

E justamente em busca de aperfeiçoar essa tecnologia, a empresa Fractum, situada em Santa Rita do Sapucaí, participou do Tecnova.

Um programa  realizado pela Finep e executado pela FAPEMIG que visa fomentar projetos inovadores em microempresas e empresas médias. 

Hoje, com a tecnologia desenvolvida,  a startup colhe frutos em diferentes frentes de atuação, inclusive ajudando no controle da temperatura de vacinas contra a Covid.      

O projeto Rede de Sensores sem Fio para o Monitoramento Ambiental, que recebeu um aporte do programa de cerca de R$ 253 mil, teve como objetivo criar uma tecnologia que fizesse a medição de vinte parâmetros ambientais em um único equipamento.

Com uma rede de sensores, são coletados dados para a mensuração qualitativa e quantitativa de concentração e emissões de gases, temperatura, umidade, pressão atmosférica, intensidade de luz e sons e movimentos. Ou seja, sensores que conseguem informar várias situações distintas.    

Conforme afirma o engenheiro eletricista e proprietário da Fractum, André Vasconcelos Leite, o projeto possibilita um monitoramento ambiental como um todo. 

Ele explica que os sensores conectados a internet monitoram determinadas variáveis e com a utilização de inteligência artificial se consegue prever certos eventos como enchentes, tempo muito seco, alta de temperaturas e sensores de vibrações. 

“Fazemos hoje uma análise preventiva de ambientes em que podemos prevenir, por exemplo, quando o motor vai estragar ou parar de funcionar”, observa.

André conta que a tecnologia tem sido bem utilizada neste momento de pandemia do Coronavírus, principalmente pelo fato das vacinas precisarem ser armazenadas em determinas temperaturas. 

Com isso, caso haja alguma modificação nas câmaras frias ou na temperatura dos resfriadores o alerta é feito.

“Há um aplicativo com todo o histórico situado na nuvem, em que os responsáveis recebem alertas caso haja alguma alteração”, orgulha-se ele.

Outra aplicação realizada pela Fractum é a instalação de pluviómetros inteligentes que monitoram a intensidade das chuvas tanto na área urbana quanto rural. A startup também atua com sensores em barragens de rejeitos de mineração, no qual eles identificam e emitem o alerta para qualquer alteração de movimento ou inclinação.

“Nossa tecnologia pode ser aplicada em indústrias, prefeituras para prever enchentes, hospitais, na agricultura, dentre outras aplicações. Fornecemos as ferramentas, no caso, os sensores inteligentes, para que o usuário tenha os dados em suas mãos.

Crescimento com o Tecnova 

Em relação a participação no Tecnova, André observa que o recurso possibilitou que a empresa tomasse um outro rumo, oferecendo novos produtos e prospectando outros clientes.

Ele lembra que na época em que começaram as pesquisas sobre os sensores inteligentes, pouco se falava ainda sobre Internet das Coisas, e que a participação no Tecnova acelerou essa visão.  

“Estávamos no caminho certo. Hoje temos atuação no Brasil inteiro, Argentina, Chile e México”, afirma.

O CEO da Fractum observa que programas de fomento para pesquisa e inovação, além de incentivar o desenvolvimento local, possibilita o retorno para o próprio governo e sociedade.

“Hoje, só com o que já rendeu de impostos para o governo já foi muito mais do que foi investido”, garante o engenheiro eletricista que hoje apenas na Fractum conta com 15 colaboradores. 

Para ver essa noticia no site da FAPEMIG clique aqui

Quer saber mais sobre como o nosso sensor DataLive ajuda no armazenamento de medicamentos e vacinas clique aqui ou entre em contato com nosso time comercial.

Cidades Inteligentes: a sua empresa já participa dessa inovação?

Saiba mais sobre Cidades Inteligentes e quais os principais benefícios de incluir sua empresa dentro desse contexto atual e completamente inovador!

Saiba mais sobre Cidades Inteligentes e quais os principais benefícios de incluir sua empresa dentro desse contexto atual e completamente inovador!

Tags: cidades inteligentes, smart cities, sustentabilidade, tecnologia, soluções tecnológicas, empreendedorismo, empresa sustentável, eficiência energética

Também conhecidas como Smart Cities, as Cidades Inteligentes são aquelas que utilizam a tecnologia de forma estratégica, de maneira a trazer mais segurança, sustentabilidade, organização e conforto para sua população.

Tudo isso objetivando otimizar a infraestrutura, melhorar o trânsito das pessoas dentro da cidade, desenvolver soluções de matriz sustentável, bem como outras melhorias que visam aumentar a qualidade de vida de seus moradores.

O surgimento das Cidades Inteligentes tem sido pauta recorrente, e tanto o governo como os próprios cidadãos interessam-se pelo assunto.

Cidades Inteligentes: um conceito inovador de cidade que está ganhando espaço.

Facilmente observa-se que, em especial nas cidades grandes, é necessário um movimento de mudança em direção à melhoria de vida dos habitantes.

Ademais, otimizar serviços públicos, bem como aplicar em todos os processos sociais a questão da sustentabilidade, também é prioridade para se conseguir uma cidade inteligente.

Muito além de planejamento urbano, há a necessidade de investir em soluções tecnológicas com vistas a serem não apenas aceitas pelos habitantes da cidade, como também para que possam ter utilidade prática na vida de cada um.

Esse conceito engloba fatores como:

  • Infraestrutura melhorada;
  • Otimização da mobilidade dos moradores dentro dos centros urbanos;
  • Desenvolvimento de soluções de matriz sustentável;

Entretanto, as Cidades Inteligentes não apenas ocupam-se de questões relacionadas à tecnologia, como também assuntos ligados à habitação social, energia elétrica, coleta de lixo, controle de poluentes ejetados no ar, dentre diversos outros pontos similares.

Falar sobre Cidades Inteligentes ainda é pauta recente, contudo, já está presente no planejamento de centenas de cidades ao redor do mundo.

Qual a importância desse conceito?

Estima-se que, em meados de 2030, a população mundial ultrapasse em muito a casa dos 8 bilhões de habitantes.

Cidades Inteligentes dão voz e espaço para diferentes talentos.

Assim, com esse boom social, é urgente que as autoridades de cada país coloquem entre suas pautas prioritárias a qualidade de vida da população, evitando, dessa forma, maiores problemas econômicos e de desigualdade social.

Como surgem as Cidades Inteligentes?

Através de duas maneiras.

A primeira delas é começar a investir em cidades que já surgiram de maneira planejada.

Dessa forma, deve haver a inclusão de ações sustentáveis e demais tecnologias em seu planejamento prévio.

A outra maneira de criar uma Smart Citie, é analisar e apontar que tipo de melhorias podem ser feitas de acordo com o que a população local mais precisa, bem como as principais demandas estruturais da cidade.

Principais benefícios das Cidades Inteligentes

Melhoria nos níveis cultural e educacional

Em outras palavras, é necessário pleno acesso à cultura, bem como oferecer aos estudantes um ensino de excelente qualidade. Esta é, aliás, uma importante maneira de medir o capital humano.

Dessa forma, faz-se de extrema necessidade a boa administração de escolas, faculdades, galerias de arte, museus e investimentos no lazer dos habitantes.

Além disso, é interessante haver o contato frequente entre pessoas de realidades sociais diferentes, para estimular a troca de experiências e aumentar o nível de empatia entre a população.

Desenvolvimento econômico

Uma Smart Citie terá igualmente de ter como pauta prioritária a criação de planos de desenvolvimento econômico visando o crescimento de indústrias, investindo em inovações e fomentando o empreendedorismo.

Pense agora: quanto menos burocrática for a criação de novos projetos e empreendimentos, mais eficiente e produtiva a cidade se tornará. Além disso, novas oportunidades de emprego surgirão.

Portanto, o principal objetivo aqui é tornar a cidade eficiente no desenvolvimento de reservas econômicas, sempre buscando ser referência em qualidade de serviços prestados.

Sustentabilidade

A sustentabilidade é uma pauta que anda bem junto do conceito de Cidades Inteligentes.

A mentalidade sustentável é, basicamente, aquela que visa o desenvolvimento, mas sem comprometer quaisquer aspectos sociais de futuras gerações.

Assim, será necessário desenvolver planejamentos relacionados a tópicos sociais como poluição do meio ambiente, emissão de gases tóxicos, pleno acesso dos moradores à água potável, acesso da população a processos de saneamento básico, quantidade de pessoas por moradia, bem como o controle de número de edifícios que são construídos na cidade.

Mobilidade social

Sim, quando se fala em Cidades Inteligentes, precisa-se pensar em como facilitar o trânsito de pessoas dentro da cidade.

Esse deslocamento deve ocorrer de maneira segura, onde as pessoas ganharão tempo e eficiência.

Além disso, é preciso abranger o acesso a serviços públicos. Isto deve ser realizado incentivando a otimização dos meios de transporte, oferecendo aos habitantes pertencentes a todos os níveis sociais oportunidades iguais.

Deve-se pensar na cobertura de sistemas de metrô, compartilhamento de bicicleta, período de deslocamento dos trabalhadores ao local de serviço, bem como índices de tráfego.

Referência a nível mundial

Cidades Inteligentes, para além de serem modelo de cidade dentro do próprio país, devem preocupar-se também em serem referência a nível global.

Devem, acima de tudo, mostrar eficiência através de planos estratégicos e inteligentes na área do turismo, bem como demonstrar grande capacidade de atrair investimentos vindos de outros países.

Mais alguns indicadores levados em consideração ao avaliar a eficiência de uma Cidade Inteligente são:

  • Número de aeroportos dentro da região;
  • Quantidade de hotéis espalhados pela cidade;
  • Recorrência de palestras e eventos relevantes que ocorrem por ali;

Após entender o conceito de Cidades Inteligentes, pergunte-se: minha empresa está capacitada para fazer parte de toda essa inovação?

As Smart Cities usam cada vez mais tecnologia para melhorar sua estrutura e, assim, aumentar a qualidade de vida da população local.

Empresas inovadoras têm tido um papel muito importante em relação a toda essa transformação, e a tendência é que se destaquem cada vez mais dentro do cenário comercial.

Basta observar que diversas empresas ao redor do Brasil têm realizado mudanças e participado dessa experiência relativamente nova no mercado.

Independente de qual seja a área de atuação da sua empresa, para entrar de vez no contexto das Cidades Inteligentes e fazer parte dessa experiência, busque, dentro do seu campo, resolver, de maneira tecnológica, determinados problemas urbanos.

Quanto mais as empresas adaptam-se e procuram buscar soluções inteligentes para as demandas da população, maior é a evolução das Cidades Inteligentes e, com isso, todo mundo sai ganhando!

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Se quer saber mais sobre outros assunto relacionados à Industria 4.0 e como ela está revolucionando para sempre a forma como viemos acesse – O que é indústria 4.0? Definição, Tendências e Tecnologias lá no nosso blog.

Armazenamento de medicamentos: dicas práticas de como fazer

O armazenamento de medicamentos é uma prática delicada e que o menor dos erros pode significar prejuízos quase irreparáveis. Isso porque alguns insumos e fármacos, como vacinas, hemácias e centenas de medicamentos, devem ser mantidos em temperaturas controladas.

Ou seja, não basta apenas armazenar um produto quando se trata do segmento médico, e sim realizar uma gestão completa e abordar toda a escala logística. Desta forma, da entrada até a saída, o medicamento precisa de uma gestão eficiente.

Felizmente, qualquer gestor ou médico responsável realiza uma boa gestão de armazenamento de temperatura e umidade a partir de algumas dicas práticas e, principalmente, com a ajuda da tecnologia e suas soluções únicas.

Justamente por isso, a Datalive preparou este artigo completo sobre como fazer o armazenamento de medicamentos de forma eficaz por meio de dicas práticas e da tecnologia.

Dicas para fazer o armazenamento de medicamentos

O armazenamento de medicamentos conta com práticas universais para tirar o máximo de proveito e reduzir riscos de perdas inesperadas.

Contudo, antes de iniciar uma estruturação para guardar os itens e insumos usados na sua clínica, consultório ou hospital, é preciso recapitular quais são os principais tipos de estabilidade de medicamentos encontrados no dia a dia.

Os tipos de medicamentos mais armazenados são:

  • Física;
  • Microbiológica;
  • Química;
  • Terapêutica;
  • Toxicológica.

As substâncias consideradas de estabilidade física, como o próprio nome sugere, são tangíveis. Por isso, o seu armazenamento deve evitar alterações nas propriedades físicas, como cor, pH, uniformidade etc.

Já os medicamentos do tipo microbiológico são mais complexos e precisam ser mantidos em locais que não afetem os microrganismos. Por outro lado, os medicamentos classificados como química têm orientações no próprio rótulo para evitar qualquer descarte.

Por fim, medicamentos de estabilidade terapêutica são os mais simples e podem ser armazenados sem complicações desde que esteja de acordo com o rótulo. Por fim, os medicamentos do tipo toxicológico possuem bastante variações, precisando de freezer ou um de um simples estrado.

Com isso em mente, veja as 5 dicas para fazer o armazenamento de medicamentos que a Datalive preparou para você.

1. Faça a diferenciação por estabilidade

Com base nos tipos de estabilidade, busque fazer o armazenamento de medicamentos com espaços divididos.

Isto é, medicamentos terapêuticos e físicos podem ser armazenados em lugares mais simples, enquanto insumos e fármacos mais complexos ficam em espaços devidamente preparados, como freezers e câmaras frias.

Essa diferenciação é fundamental para minimizar erros e, uma vez implementada, a separação acontece de maneira mais natural. Desta forma, toda a gestão de medicamentos fica ainda mais facilitada.

2. Crie um sistema de ordem

Outra dica importante está no sistema de ordem a ser usado por parte do colaborador responsável pelo armazenamento.

Muitas clínicas, consultórios e hospitais costumam usar uma ordem alfabética para armazenar medicamentos. Porém, esse tipo de ordenamento não é uma regra geral e pode não ser a melhor forma de estocagem.

Por exemplo, você também pode definir a ordem dos medicamentos a partir da sua forma farmacêutica. Assim, a organização contribui com a racionalização de espaços pequenos e também facilita no momento de despachar o fármaco.

Se houver espaço de sobra, o armazenamento de medicamentos pode ser feito a partir do ordenamento alfanumérico. Com isso, o nome mais o número do lote do medicamento determina o seu lugar de armazenamento.

Devido à alta complexidade, essa forma de divisão é recomendada apenas para grandes espaços dedicados ao resguardo de fármacos.

3. Esteja atento às atuais e novas legislações

A logística de armazenamento e distribuição de medicamentos precisa seguir algumas regras e, acima de tudo, o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos da Anvisa.

O manual é regido pela portaria 344/98 e passa por atualizações constantes de acordo com a possibilidade de novas soluções de armazenamento a partir da tecnologia.

4. Defina lugares para o armazenamento de medicamentos

Fora a escolha do espaço físico, você também precisa definir qual a melhor maneira de realizar a estocagem dos medicamentos. Considere que a melhor forma é aquela que utiliza boa parte do seu espaço.

É possível utilizar armários, estrados e prateleiras. Os armários são bem fáceis de serem encontrados e permite uma estocagem bem limitada, porém é indicado pela Anvisa para armazenar medicamentos especiais.

Os estrados têm tamanhos sob medida e podem ser encontrados com bastante facilidade. O seu formato na horizontal permite distribuir e despachar rapidamente e sua personalização se adequa para qualquer tipo de estabilidade.

Por fim, a prateleira pode ser a melhor saída para empresas de pequeno porte e que trabalham com baixo estoque de medicamentos, garantindo economia e versatilidade para distribuição.

5. Considere fatores externos

O armazenamento também deve considerar os fatores que impactam na fórmula farmacêutica de algum medicamento.

Por isso, o gestor responsável precisa dar atenção extra para a temperatura do ambiente, a umidade, o grau de luminosidade, o status da ventilação e as possíveis formas de manuseio.

Embora seja a dica mais complexa por considerar diversos fatores, o uso da tecnologia faz caber todo o monitoramento na palma da sua mão, como você verá no tópico a seguir.

Como a tecnologia ajuda no armazenamento de medicamentos?

Com a Internet of Things (IoT), o mundo passou a ser hiperconectado e todas as informações produzidas ficam salvas em algum lugar. No caso dos fatores externos que impactam no seu armazenamento de medicamentos não é diferente.

Portanto, a temperatura do ambiente, a umidade, o grau de luminosidade e o status da ventilação são informações possíveis de serem digitalizadas e, com isso, ficar de acesso na palma da sua mão por um celular.

Hoje, a Datalive trabalha com uma solução única de computação em nuvem aliada a uma interface de monitoramento simples, fácil, automatizada e prática de temperatura e umidade.

Além disso, todo o trâmite de instalação é feito de maneira facilitada. Ou seja, não basta nenhum fio ou cabeamento direto.

Pelo contrário, a sua empresa só armazena as informações relevantes ao seu processo de armazenamento de medicamentos e as recebe em um aplicativo, que fica acessível 24 horas por dia no seu celular.

Desta forma, a gestão dos fatores externos perde toda a sua complexidade e permite uma administração bem mais facilitada.