Perdas de Vacinas podem ser reduzidas com sensores de IoT

Para garantir a potência das vacinas Covid-19 é necessário mantê-las em condições adequadas de conservação, com temperatura controlada, e em conformidade com as orientações do fabricante e aprovação pela Anvisa. A exposição acumulada da vacina a temperaturas fora das preconizadas, ou diretamente à luz, em qualquer etapa da cadeia, gera uma perda de potência que não pode ser restaurada.

E a solução para amenizar as perdas pode estar mais próxima do que se imagina, mais precisamente no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. É que a Fractum, empresa especializada em soluções de comunicações sem fio, desenvolveu uma rede de sensores que emite alerta quando ocorre alguma modificação nas câmaras frias ou na temperatura de resfriadores ou quaisquer equipamentos do tipo. Com isso, é possível ganhar tempo para fazer a correção do problema e evitar perdas de dose.

Para isso é colocado um sensor dentro da caixa, freezer ou geladeira, que envia a temperatura para o servidor na nuvem e cria um relatório de acompanhamento, inclusive em casos de deslocamentos. Caso no trajeto ou armazenamento a temperatura saia fora do que é especificado, o responsável recebe um alerta visual e sonoro sobre os riscos para qualidade e segurança para que tome alguma providência.

Para saber mais sobre esta solução, acesse: www.datalive.ind.br ou www.fractum.com.br


EMPRESA MINEIRA CRIA SENSORES QUE MONITORAM A TEMPERATURA DE VACINAS

Muito utilizada nos dias de hoje e cada vez mais presente nos processos das organizações, a Internet das Coisas trata-se do conceito que mostra a conexão de objetos com a rede. 

E justamente em busca de aperfeiçoar essa tecnologia, a empresa Fractum, situada em Santa Rita do Sapucaí, participou do Tecnova.

Um programa  realizado pela Finep e executado pela FAPEMIG que visa fomentar projetos inovadores em microempresas e empresas médias. 

Hoje, com a tecnologia desenvolvida,  a startup colhe frutos em diferentes frentes de atuação, inclusive ajudando no controle da temperatura de vacinas contra a Covid.      

O projeto Rede de Sensores sem Fio para o Monitoramento Ambiental, que recebeu um aporte do programa de cerca de R$ 253 mil, teve como objetivo criar uma tecnologia que fizesse a medição de vinte parâmetros ambientais em um único equipamento.

Com uma rede de sensores, são coletados dados para a mensuração qualitativa e quantitativa de concentração e emissões de gases, temperatura, umidade, pressão atmosférica, intensidade de luz e sons e movimentos. Ou seja, sensores que conseguem informar várias situações distintas.    

Conforme afirma o engenheiro eletricista e proprietário da Fractum, André Vasconcelos Leite, o projeto possibilita um monitoramento ambiental como um todo. 

Ele explica que os sensores conectados a internet monitoram determinadas variáveis e com a utilização de inteligência artificial se consegue prever certos eventos como enchentes, tempo muito seco, alta de temperaturas e sensores de vibrações. 

“Fazemos hoje uma análise preventiva de ambientes em que podemos prevenir, por exemplo, quando o motor vai estragar ou parar de funcionar”, observa.

André conta que a tecnologia tem sido bem utilizada neste momento de pandemia do Coronavírus, principalmente pelo fato das vacinas precisarem ser armazenadas em determinas temperaturas. 

Com isso, caso haja alguma modificação nas câmaras frias ou na temperatura dos resfriadores o alerta é feito.

“Há um aplicativo com todo o histórico situado na nuvem, em que os responsáveis recebem alertas caso haja alguma alteração”, orgulha-se ele.

Outra aplicação realizada pela Fractum é a instalação de pluviómetros inteligentes que monitoram a intensidade das chuvas tanto na área urbana quanto rural. A startup também atua com sensores em barragens de rejeitos de mineração, no qual eles identificam e emitem o alerta para qualquer alteração de movimento ou inclinação.

“Nossa tecnologia pode ser aplicada em indústrias, prefeituras para prever enchentes, hospitais, na agricultura, dentre outras aplicações. Fornecemos as ferramentas, no caso, os sensores inteligentes, para que o usuário tenha os dados em suas mãos.

Crescimento com o Tecnova 

Em relação a participação no Tecnova, André observa que o recurso possibilitou que a empresa tomasse um outro rumo, oferecendo novos produtos e prospectando outros clientes.

Ele lembra que na época em que começaram as pesquisas sobre os sensores inteligentes, pouco se falava ainda sobre Internet das Coisas, e que a participação no Tecnova acelerou essa visão.  

“Estávamos no caminho certo. Hoje temos atuação no Brasil inteiro, Argentina, Chile e México”, afirma.

O CEO da Fractum observa que programas de fomento para pesquisa e inovação, além de incentivar o desenvolvimento local, possibilita o retorno para o próprio governo e sociedade.

“Hoje, só com o que já rendeu de impostos para o governo já foi muito mais do que foi investido”, garante o engenheiro eletricista que hoje apenas na Fractum conta com 15 colaboradores. 

Para ver essa noticia no site da FAPEMIG clique aqui

Quer saber mais sobre como o nosso sensor DataLive ajuda no armazenamento de medicamentos e vacinas clique aqui ou entre em contato com nosso time comercial.

Armazenamento de medicamentos: dicas práticas de como fazer

O armazenamento de medicamentos é uma prática delicada e que o menor dos erros pode significar prejuízos quase irreparáveis. Isso porque alguns insumos e fármacos, como vacinas, hemácias e centenas de medicamentos, devem ser mantidos em temperaturas controladas.

Ou seja, não basta apenas armazenar um produto quando se trata do segmento médico, e sim realizar uma gestão completa e abordar toda a escala logística. Desta forma, da entrada até a saída, o medicamento precisa de uma gestão eficiente.

Felizmente, qualquer gestor ou médico responsável realiza uma boa gestão de armazenamento de temperatura e umidade a partir de algumas dicas práticas e, principalmente, com a ajuda da tecnologia e suas soluções únicas.

Justamente por isso, a Datalive preparou este artigo completo sobre como fazer o armazenamento de medicamentos de forma eficaz por meio de dicas práticas e da tecnologia.

Dicas para fazer o armazenamento de medicamentos

O armazenamento de medicamentos conta com práticas universais para tirar o máximo de proveito e reduzir riscos de perdas inesperadas.

Contudo, antes de iniciar uma estruturação para guardar os itens e insumos usados na sua clínica, consultório ou hospital, é preciso recapitular quais são os principais tipos de estabilidade de medicamentos encontrados no dia a dia.

Os tipos de medicamentos mais armazenados são:

  • Física;
  • Microbiológica;
  • Química;
  • Terapêutica;
  • Toxicológica.

As substâncias consideradas de estabilidade física, como o próprio nome sugere, são tangíveis. Por isso, o seu armazenamento deve evitar alterações nas propriedades físicas, como cor, pH, uniformidade etc.

Já os medicamentos do tipo microbiológico são mais complexos e precisam ser mantidos em locais que não afetem os microrganismos. Por outro lado, os medicamentos classificados como química têm orientações no próprio rótulo para evitar qualquer descarte.

Por fim, medicamentos de estabilidade terapêutica são os mais simples e podem ser armazenados sem complicações desde que esteja de acordo com o rótulo. Por fim, os medicamentos do tipo toxicológico possuem bastante variações, precisando de freezer ou um de um simples estrado.

Com isso em mente, veja as 5 dicas para fazer o armazenamento de medicamentos que a Datalive preparou para você.

1. Faça a diferenciação por estabilidade

Com base nos tipos de estabilidade, busque fazer o armazenamento de medicamentos com espaços divididos.

Isto é, medicamentos terapêuticos e físicos podem ser armazenados em lugares mais simples, enquanto insumos e fármacos mais complexos ficam em espaços devidamente preparados, como freezers e câmaras frias.

Essa diferenciação é fundamental para minimizar erros e, uma vez implementada, a separação acontece de maneira mais natural. Desta forma, toda a gestão de medicamentos fica ainda mais facilitada.

2. Crie um sistema de ordem

Outra dica importante está no sistema de ordem a ser usado por parte do colaborador responsável pelo armazenamento.

Muitas clínicas, consultórios e hospitais costumam usar uma ordem alfabética para armazenar medicamentos. Porém, esse tipo de ordenamento não é uma regra geral e pode não ser a melhor forma de estocagem.

Por exemplo, você também pode definir a ordem dos medicamentos a partir da sua forma farmacêutica. Assim, a organização contribui com a racionalização de espaços pequenos e também facilita no momento de despachar o fármaco.

Se houver espaço de sobra, o armazenamento de medicamentos pode ser feito a partir do ordenamento alfanumérico. Com isso, o nome mais o número do lote do medicamento determina o seu lugar de armazenamento.

Devido à alta complexidade, essa forma de divisão é recomendada apenas para grandes espaços dedicados ao resguardo de fármacos.

3. Esteja atento às atuais e novas legislações

A logística de armazenamento e distribuição de medicamentos precisa seguir algumas regras e, acima de tudo, o manual de boas práticas de distribuição, armazenamento e transporte de medicamentos da Anvisa.

O manual é regido pela portaria 344/98 e passa por atualizações constantes de acordo com a possibilidade de novas soluções de armazenamento a partir da tecnologia.

4. Defina lugares para o armazenamento de medicamentos

Fora a escolha do espaço físico, você também precisa definir qual a melhor maneira de realizar a estocagem dos medicamentos. Considere que a melhor forma é aquela que utiliza boa parte do seu espaço.

É possível utilizar armários, estrados e prateleiras. Os armários são bem fáceis de serem encontrados e permite uma estocagem bem limitada, porém é indicado pela Anvisa para armazenar medicamentos especiais.

Os estrados têm tamanhos sob medida e podem ser encontrados com bastante facilidade. O seu formato na horizontal permite distribuir e despachar rapidamente e sua personalização se adequa para qualquer tipo de estabilidade.

Por fim, a prateleira pode ser a melhor saída para empresas de pequeno porte e que trabalham com baixo estoque de medicamentos, garantindo economia e versatilidade para distribuição.

5. Considere fatores externos

O armazenamento também deve considerar os fatores que impactam na fórmula farmacêutica de algum medicamento.

Por isso, o gestor responsável precisa dar atenção extra para a temperatura do ambiente, a umidade, o grau de luminosidade, o status da ventilação e as possíveis formas de manuseio.

Embora seja a dica mais complexa por considerar diversos fatores, o uso da tecnologia faz caber todo o monitoramento na palma da sua mão, como você verá no tópico a seguir.

Como a tecnologia ajuda no armazenamento de medicamentos?

Com a Internet of Things (IoT), o mundo passou a ser hiperconectado e todas as informações produzidas ficam salvas em algum lugar. No caso dos fatores externos que impactam no seu armazenamento de medicamentos não é diferente.

Portanto, a temperatura do ambiente, a umidade, o grau de luminosidade e o status da ventilação são informações possíveis de serem digitalizadas e, com isso, ficar de acesso na palma da sua mão por um celular.

Hoje, a Datalive trabalha com uma solução única de computação em nuvem aliada a uma interface de monitoramento simples, fácil, automatizada e prática de temperatura e umidade.

Além disso, todo o trâmite de instalação é feito de maneira facilitada. Ou seja, não basta nenhum fio ou cabeamento direto.

Pelo contrário, a sua empresa só armazena as informações relevantes ao seu processo de armazenamento de medicamentos e as recebe em um aplicativo, que fica acessível 24 horas por dia no seu celular.

Desta forma, a gestão dos fatores externos perde toda a sua complexidade e permite uma administração bem mais facilitada.

Monitoramento de Temperatura em Bancos de Sangue

A adoção do monitoramento de temperatura proporciona para qualquer processo inúmeros benefícios, mas se tratando da garantia de qualidade de saúde e do bem estar de seres humanos, que necessitam de Bancos de Sangue para sobreviver, a importância torna-se ainda maior.

Monitoramento de Temperatura Manual

Infelizmente ainda é muito comum que o monitoramento de temperatura em hospitais seja feito de forma manual.

De maneira periódica o profissional verifica a temperatura do ambiente usando um termômetr.

Essa medição é transferida para uma planilha, para que alguns relatórios diários sejam montados, e assim é feito o controle de temperatura.

O uso do monitoramento manual é um dos métodos mais utilizados devido ao seu baixo custo inicial.

Esse método não exige a compra e nem instalação de equipamentos e softwares específicos.

Porém ao passar do tempo, este método acaba custando bastante caro.

Os índices de chances de ocorrer uma falha humana é muito grande.

Além de demandar muito tempo dos colaboradores, que deixam de prestar outros serviços para se dedicar a este.

O monitoramento manual também apresenta desvantagens.

Eles não são precisos e além disso, como as rondas são feitas com um determinado espaço de tempo há grandes riscos de ocorrer problemas críticos no período entre as verificações.

Como um exemplo claro, podemos citar o que ocorreu em um posto de saúde em Campinas (SP).

A unidade perdeu todo estoque de vacinas em janeiro de 2015, devido a uma queda de energia que ocorreu na região durante a madrugada.

Sem o monitoramento adequado a fragilidade da câmara fria que armazenava as vacinas não foi identificada.

O procedimento de emergência não foi inicializado, o que ocorreria se caso houvesse um monitoramento automatizado, evitando tamanha perda.

O ocorrido fez com que 800 doses de vacinas ficassem fora da sua faixa de temperatura ideal.

Todos permaneceram por um período de tempo maior que o permitido, acarretando um grande prejuízo para os cofres públicos.

Automatização dos Monitoramentos

Com a finalidade de solucionar os problemas decorrentes de monitoramento manual, foram desenvolvidos alguns sistemas que realizam o trabalho de forma automática, surgindo então a Automatização dos Monitoramentos

O monitoramento de forma automatizada é feita através de sistemas que medem a temperatura em tempo real 24 horas por dia, 7 dias por semana, e envia esses dados de medição para um software que é capaz de analisar esses dados e apresentar a temperatura atual, gerando gráficos com as variações de temperatura ao longo do tempo, além de emitirem alertas sonoros e escritos por meio de mensagens e e-mails, caso a temperatura esteja fora da faixa ideal, previamente informada.

Monitoramento de Temperatura em Bancos de Sangue

Você já percebeu a extrema importância que o monitoramento automatizado de temperatura tem para a preservação da qualidade dos produtos termolábeis (fármacos sensíveis a variação de temperatura).

Mas quando se trata de preparação de componentes sanguíneos, o monitoramento se torna ainda mais essencial.

Isso devido a importância e a preciosidade desses insumos em relação a vida humana.

Insumos como o sangue, exigem uma maior atenção em seu controle de temperatura, isso desde a sua coleta até o momento de ministra-lo no paciente.

Esses insumos são extremamente sensíveis as variações térmicas.

Portanto caso ele fique fora da sua faixa de temperatura ideal, o mesmo pode ser comprometido, ocasionando no seu descarte.

Pode se tomar como exemplo o plasma, que quando conservado em 25ºC negativos e 18ºC negativos possui 12 meses de validade enquanto se congelado a temperaturas inferiores a 25°C negativos sua validade é de 24 meses.

Além desses fatores, os responsáveis pelo controle de temperatura do banco de sangue precisa se ater ao fato de que a temperatura de armazenamento de sangue total e de seus derivados, pode ser diferente.

As células vermelhas e o concentrado de hemácias devem ser armazenados a uma faixa de temperatura de 2°C à 6°C.

Já as plaquetas, necessitam de uma temperatura entre 20°C e 24°C sob agitação constante.

Com tamanha diferença de temperatura de armazenamento entre os insumos, o processo de monitoramento se torna mais complexo.

Esse fato demonstra mais ainda a necessidade de se fazer uso de um método mais ágil e eficaz.

Benefícios do Monitoramento de Temperatura em Bancos de Sangue Automatizado

Primeiramente, optar por apenas um sistema responsável pelo monitoramento de todos os insumos em seus diferentes processos e suas diferentes etapas, facilita e simplifica o trabalho de controle desses insumos e suas respectivas temperaturas.

Além disso a automatização de todo o monitoramento de temperatura de bancos de sangue leva a uma garantia de que a temperatura a qual o insumo está submetido a qualquer momento é a temperatura ideal.

Caso a temperatura não seja a correta o equipamento irá sinalizar, fazendo com que não haja necessidade de realizar rondas de medição.

Conclusão

Por isso, para garantir que a taxa de erros e a perda de insumos sejam menores, e principalmente, garantir a qualidade do insumo que será ministrado nos pacientes é preciso que o monitoramento da temperatura seja feita de forma segura.

É essencial também que os responsáveis por esse trabalho tenham conhecimento das normas e medidas de temperatura ideal.

Isso é válido em todos os processos de armazenamento do sangue e de seus derivados.

Além é claro de obter um total conhecimento do software utilizado para o controle de temperatura.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.