Erros Comuns na Estocagem de Medicamentos

A desinformação sobre a estocagem e cuidados na administração de medicamentos tem sido uma causa bastante comum para erros que podem acarretar sérias consequências para pacientes, assim como grandes prejuízos.

Alguns estudos apontam que devido a alguns “erros” ou alguns “eventos adversos” 2,47 brasileiros morrem a cada 3 minutos em hospitais públicos ou privados, entre esses eventos está o manuseio inapropriado de medicamentos.

Portanto é essencial para garantir a qualidade dos serviços de saúde de maneira geral, que os procedimentos envolvendo medicamentos sejam feitos de forma correta e minuciosa, sem oferecer nenhum tipo de risco aos pacientes.

A importância do profissional farmacêutico na estocagem de medicamentos

Por sua responsabilidade de avaliar as prescrições médicas e sua atuação na manipulação e dispensação de medicamentos o farmacêutico é um dos profissionais mais importantes nesse contexto.

É preciso que esse profissional esteja sempre atento a todas as leis da ANVISA e dos demais órgãos reguladores sobre o assunto, assim como ele deve buscar sempre estar atualizado sobre as boas práticas na estocagem e manuseio de medicamentos.

Medicamentos inflamáveis ou ainda aqueles que estão sujeitos a controle especial, oncológicos de alto custo, ou medicamentos biológicos, precisam ser armazenados com cuidado e atenção especial , pois trata-se de medicamentos mais sensíveis.

Mas vale lembrar que esses erros podem ser evitados com a adoção de medidas de prevenção e a padronização de alguns procedimentos. De maneira geral podemos dividir esse os erros comuns de estocagem em quatro grandes grupos, confira quais são eles:

Falta de cuidado ao manusear os produtos

Um erro muito comum e bastante grave na estocagem de medicamentos é a manipulação inadequada.

Carregar as caixas que contém medicamentos sem os cuidados necessários pode afetar os produtos, inviabilizando sua utilização. A falta de cuidado nessa etapa pode interferir na estabilidade físico-química dos medicamentos.

Não se deve jamais, por exemplo, arremessar ou colocar muito peso sobre eles. Todos os colaboradores inclusive os ajudantes e motoristas devem ter consciência do tipo de produto que estão lidando, e precisam receber treinamentos adequados para garantir que a manipulação seja feita corretamente.

Para os medicamentos que possuem os frascos multidoses, ou seja, aqueles que serão abertos e utilizados mais de uma vez, a recomendação é mante-los nas embalagens originais. Essas devem ser fechadas imediatamente demais da primeira utilização, evitando assim qualquer tipo de perda ou de contaminação.

Vale lembrar que nessas casos, é muito importante indicar na caixa a quantidade restante de medicamento.

Outra atenção especial, diz respeito ais termolábeis (fármacos sensíveis a variação de temperatura).

A organização de entrada e retirada de produtos nos estoques, diminui a variação de temperatura no ambiente.

Falta de um local exclusivo para estocagem dos produtos

A etapa de armazenamento, é muito importante para todo o processo de manuseio de medicamentos, e um erro comum de estocagem é a falta de um local exclusivo para essa finalidade.

Primeiramente, para evitar qualquer tipo de contaminação que podem implicar no momento da utilização do medicamento, é importante que eles estejam em espaços apropriados sem o contato com produtos de limpeza, perfumaria ou alimentos.

Um exemplo infelizmente bastante comum que pode ser citados é compartilhar a geladeira utilizada para os termolábeis (fármacos sensíveis a variação de temperatura) com alguns alimentos, como sucos, marmitex, iogurtes entre outos. Isso costuma ocorrer bastante em farmácias.

Mesmo uma simples garrafa de água no colaborador ou farmacêutico não pode ser mantida na geladeira de medicamentos.

A regra também vale quando é o contrário.

Um erro grave, que pode acarretar na perda do produtos é usar a geladeira dos colaboradores da farmácia ou hospital, destinada apenas para alimentos, para conservar produtos médicos, mesmo que por pouco tempo.

Um geladeira destinada para alimentos, não existe um controle de temperatura adequado, muito menos rigoroso como em uma câmara exclusiva para esses medicamentos. E sem dúvidas ela será aberta com muito mais frequência, o que fará com que a variação de temperatura seja muito grande, e possa danificar o fármaco.

Falta de monitorização das condições do local de armazenagem

O terceiro erro comum é ter um local exclusivo para a estocagem dos medicamentos, mas não monitorar as condições do ambiente.

Esse tipo de produtos, não deve por exemplo, ser guardados diretamente no chão ou muito próximos do teto ou das paredes.

A sala de estocagem deve ser extremamente organizada facilitando a limpeza, de maneira que se evite o acúmulo de pó ou a presença de insetos, parasitas e roedores.

O controle de temperatura, umidade e luminosidade, é recomendados para qualquer estoque, mesmo daqueles produtos que não são termolábeis.

A luminosidade deve ser bem distribuída, para facilitar a visualização do que está armazenado, o local deve manter uma temperatura de 15ºC á 30ºC, mas o ideal é não ultrapassar os 25ºC. A umidade deve estar entre 40% e 70%.

No caso dos medicamentos que apresentam sensibilidade ás variações de temperatura, o controle deve ser ainda mais rigoroso.

Existe uma série de procedimentos necessários como a instalação de sistemas que contenham alertas de variação indevida de temperatura e a medição periódica.

Quando esses procedimentos de medições são feitas de maneira manual, as possibilidades de erro aumentam e muito.

O sucesso do monitoramentos também é prejudicado quando, a farmácia ou o hospital possuem equipamentos automáticos.

Porém os profissionais não estão treinados ou até mesmo não tomam os devidos cuidados de ler corretamente as instruções de uso e manutenção.

Com isso o monitoramento também é prejudicado.

Outro controle essencial é o de validades, uma verificação frequente deve ser realizada nos estoques para que os produtos vencidos sejam imediatamente separados.

Falta de controle no acesso ao local de estocagem e de clareza nas regras de uso

As regras de uso dos medicamentos precisam ser explicitas e claras, assim como os locais de armazenamento devem ser de acesso restrito e controlado.

Não cuidar desses quesitos, são erros comuns de estocagem. É importante verificar alguns cuidados como:

  • Controle físico de acesso (com chaves ou cartões magnéticos), para que apenas colaboradores autorizados possam entrar; 
  • Conferência diária por amostragem dos produtos médicos de alto custo.
  • Proibição de ingestão de qualquer alimento no local do estoque; sinalização para locais com medicamentos inflamáveis; 

O ciclo de distribuição de produtos médicos está cada vez mais complexo e especializado. A etapa de estocagem é de extrema importância para garantir o sucesso desse processo.

Diversos aspectos precisam ser considerados para garantir o perfeito funcionamento da cadeia de suprimentos.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Cadeia do Frio – IoT e suas aplicações

A cadeia de frio é o processo que assegura a qualidade dos produtos nos processos de concepção, armazenamento e transporte, evitando assim qualquer tipo de riscos aos consumidores.

Dessa maneira, a cadeia de frios é a responsável por manter as características originais dos produtos e suas qualidades nutritivas. Além de impedir a proliferação de microorganismos e possíveis toxinas, por consequência o processo natural de decomposição é adiado.

Falhar em atender esses critérios levam a perda da qualidade dos produtos, e até mesmo multas das agências reguladoras.

Dessa forma, a fim de assegurar a proteção desses produtos, principalmente dos alimentos e vacinas, contra qualquer tipo de variação que comprometam sua qualidade, foram desenvolvidos controladores de temperatura de compartimentos de refrigeradores como congeladores, geladeiras, câmaras e outros.

IoT e a Cadeia do Frio

A Internet das Coisas (IoT) veio para integrar e fortalecer ainda mais a visibilidade e o controlo das operações de toda a cadeia de frio.

O reforço da responsabilidade corporativa sobre a temática da segurança de produtos sujeitos a controlo de temperatura indexou uma mudança na posição do setor após a implantação da tecnologia IOT– passar as questões de segurança da posição de prevenção reativa, para uma prevenção ativa.

Com um monitoramento remoto dos refrigeradores comerciais acontecendo 24 horas por dia. O envio instantâneo de alertas em casos de extrapolação de limites pré-definidos e controle de abertura de portas a cadeia do frio apresenta mais segurança e eficácia em seus processos.

Essa monitorização que acontece em tempo real envia os dados necessários para os responsáveis na execução dos refrigeradores. Depois configura as medidas preventivas necessárias a serem executadas.

Os alertas do sistema podem ser enviados de diversas formas como ligação de VOZ, SMS e/ou EMAIL, caso algum parâmetro fique fora dos limites.

É possível também realizar uma análise de padrões de variações de temperatura. Através das ferramentas de busin intelligence, auxiliando assim os responsáveis na tomada de decisões mais estrategicamente vantajosas.

Aplicações

Confeitarias

As confeitarias em sua maioria produzem, bolos e massas de diversos sabores e unidades. Possuem também veículos que realizam as entregas desses produtos, para filiais e consumidores.

Como principal necessidade as confeitarias precisam garantir que a entrega dos seus produtos seja feita com qualidade e precisam garantir que a temperatura dos refrigeradores nos veículos durante o transporte não seja alterada.

Através do monitoramento de temperatura em tempo real, a gestão de confiabilidade das confeitarias consegue rastrear e monitorar a temperatura dos refrigeradores durante todo o percurso de entrega, garantindo a qualidade dos produtos transportados.

A tecnologia pode ser aplicada em qualquer empresa de logística que realize o transporte de produtos para a cadeia do frio.

Laboratórios

A grande maioria dos laboratórios farmacêuticos enfrentam algum desafio no monitoramento de temperaturas quando se trata de um grande número de refrigeradores.

Antes das soluções de monitoramento IOT, os laboratórios contavam apenas com os registros manuais da leitura de temperatura e umidade, ou seja, estavam sempre propensos à falhas humanas ou técnicas.

Era comum a necessidade de arcar com perdas de estoque e desperdícios de produtos.

Com a chegada da soluções de IOT, atualmente todos os laboratórios podem contar com um monitoramento. Isso por meio de registros de leituras de temperatura em tempo real. Isso garante que a perda de produtos e os risco materiais contaminados caiam significativamente.

De reação á prevenção

A Internet das Coisas (IoT) transformou e fortaleceu a visibilidade e o controlo das operações de toda a cadeia de frio.

A possibilidade de monitorar em tempo real e gerar dados necessários para a configuração e a estruturação das medidas preventivas necessárias a serem executadas. Assim como atuar sob medidas preventivas oferece uma segurança maior e mais competitividade para as empresas.

Concluindo

Primeiramente a eficiência e a otimização são focos que a monitorização IoT pretende reforçar na cadeia de frio. Assim como ela pretende minimizar os impactos de erros humanos, concentrando a atenção dos intervenientes nas medidas necessárias para tornar este processo ainda mais rentável para os negócios.

Dessa forma, com estes avanços no mercado da cadeia de frio, a informação é transformada em energia.

Os benefícios de incluir estas soluções vão muito além do retorno financeiro expectado e torna o cliente final, o grande favorecido.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Inteligência das Coisas, o que ela pode fazer pela sua empresa?! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Soluções de monitoramento de temperatura em tempo real e a sustentabilidade corporativa

Tem se tornado cada vez mais comum as empresas tomarem medidas de contribuição para a redução de emissões de poluentes e para o enfrentamento das consequências das mudanças climáticas, e uma delas é o monitoramento de temperatura em tempo real.

As empresas farmacêuticas por exemplo estão implementando cada vez mais atividades de sustentabilidade bem como um aspecto positivo de suas metas de responsabilidade corporativa.

Muitas empresas tem buscado métodos e planos para reduzir suas emissões de poluentes.

Por isso, muitas delas tem apresentado metas ambiciosas, visando o uso sustentável da água, a redução e a reciclagem de resíduos e até a neutralidade do carbono.

Indústrias farmacêuticas e a sustentabilidade corporativa

A cadeia de suprimentos farmacêuticos, historicamente possui uma relação com o desperdício de resíduos.

Isso ocorre devido a falta de monitoramento e controle total sobre os produtos.

Mas, a medida que eles são processados, ocorre um desperdício operacional por processos ineficientes devido a falta de visibilidade total da cadeia de suplementos.

Por isso, a utilização de medidores de temperatura em tempo real estão permitindo que as empresas possam medir o desperdício e reduzi-los através de monitoramento.

Resíduos desperdiçados ​​durante o transporte

Mas, além do desperdício operacional, existem também outros fatores que levam a indústria farmacêutica a obter tantos problemas com poluentes e resíduos, o trasnporte.

Sem um monitoramento de temperatura em tempo real, é possível que ocorra um desvio de temperatura durante o transporte, e esse desvio só seja notado várias semanas depois.

Assim cada paleta desperdiçada significa que uma nova remessa de substituição deve ser enviada.

Com isso existe um custo ambiental associado a fabricação, transporte e distribuição desses produtos que precisam ser repostos. Incluindo consumo de agua, plásticos produzidos, emissões de CO2 e combustível.

Os benefícios da tecnologia de monitoramento de temperatura em tempo real

Atualmente através da tecnologia de monitoramento em tempo real, é possível obter dados que beneficiam as práticas comerciais e impulsionam a sustentabilidade.

Por exemplo, a solução de monitoramento de temperatura em tempo real da Fractum, inclui registradores de dados que emitem em tempo real.

Uma plataforma está preparada para emitir alarmes visuais ou sonoros que alertam para anormalidades nos sistemas monitorados, assim como temperaturas anormais ou a qualidade do ar.

O monitoramento é em tempo real 24 horas por dia, 7 dias por semana.

O trabalho é feito proativamente com as partes interessadas, designando para facilitar a ações corretivas necessárias.

Se um palete contendo produtos sensíveis à temperatura pode ter sido deixado em um depósito, que não é adequadamente controlado, as temperaturas começam a se desviar além dos limites designados. Uma notificação é exibida e é enviada.

Assim a empresa pode identificar onde os paletes estão e quais medidas devem ser tomadas para mover os paletes para uma área com temperatura controlada, evitando danos ao produto. 

Além dos dados em tempo real, que um programa de monitoramento fornece, tendências de longo prazo e análises de desempenho em relação a faixas específicas, pontos de interesse. Assim como aeroportos e portos, tipos de embalagem e assim por diante, são facilmente detectáveis.

Os painéis agora podem permitir que os fabricantes de produtos farmacêuticos e fornecedores de logística determinem onde o risco mais substancial ocorre em sua cadeia de suprimentos e, posteriormente, reduzi-los. 

Comparando seu impacto ambiental

Com uma análise de dados possível por meio de uma solução de monitoramento de temperatura através da Internet das Coisas (IoT), as empresas podem criar um plano de ação tangível.

Reduzindo assim o desperdício, bem como sua pegada de carbono em toda a cadeia de suprimentos.

Por meio dos dados, as equipes da cadeia de suprimentos podem facilmente referenciar a redução de excursões e rejeições de remessa resultantes de seu programa proativo de monitoramento e visibilidade de temperatura. 

Por isso, com essas informações, eles podem medir tangivelmente sua redução emissão de carbono e economia. Assim como a sustentabilidade resultantes na diminuição de plásticos consumidos e menos emissões de CO2 produzidas. 

Considere um fabricante global de produtos farmacêuticos mencionado acima. Com um programa de monitoramento de temperatura o resultado na diminuição de plásticos produzidos, emissões de CO2 devido à produção de plásticos é assustador.

Em 2017, mais de 4.800 empresas relataram reduções nas emissões da cadeia de suprimentos. Isso equivalente a 551 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono. Isso equivale a US $ 14 bilhões em economia.

As industrias, precisam reconhecer a oportunidade de que seus principais interesses ​​trabalhem juntos para estimular a inovação e a adoção de tecnologia.

Essas que podem reduzir desperdícios, emissões e o impacto das mudanças climáticas na saúde humana. 

Embora os requisitos agora necessários para fazer uma mudança transformacional possam levar muitos anos para gerar um impacto substancial, a jornada deve começar hoje.

Potencial do monitoramento de temperatura

Portanto o potencial do que pode ser alcançado por meio da tecnologia e da colaboração para melhorar a visibilidade, a eficiência e o impacto na sustentabilidade no funcionamento da cadeia global de alimentos e saúde pode literalmente ajudar a moldar o futuro.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Os Sensores IoT e Sua Importância na Agricultura

Com o grande avanço da tecnologia de Internet das Coisas (IOT), torna-se natural que sua aplicabilidade através de sensores IOT, alcancem cada dia mais segmentos e empresas de diversos setores.

Os sensores IOT possuem a capacidade de transformar o processo produtivo dessas empresas, tornando-os mais eficientes, econômicos e operacionais. Para os setores da agriculta e pecuária, isso não é diferente, e já se tornou uma realidade.

A agricultura e pecuária podem e estão se beneficiando desses sensores IOT, de diversas formas, assim como no controle de pragas, na melhoria da eficiência na produção, no aumento da produtividade entre outros.

Essas são apenas algumas das vantagens que esses sensores podem oferecer para este setor e muitos outros.

O que são sensores IOT e como eles funcionam?

Sensores em si, são dispositivos que possuem a capacidade de monitorar eventuais alterações no ambiente. Ligado a um sistema eles são capazes de detectar fenômenos físicos, e transformá-los em um sinal elétrico.

Naturalmente os sensores são utilizados para fazer a medição de quase todos os espaços físicos que conhecemos. Os mais comuns fazem uso de termômetros, sensores de pressão, de luz, de movimentos, de gás, giroscópios e acelerômetros.

Sensores IOT

Especificamente os sensores IOT, possuem a capacidade de detectar essas condições dentro ou ao redor do dispositivo em que estão alocados, captando eventos e alterações nos ambientes nos quais foram projetados.

Não apenas detectar, mas também cabe aos sensores IOT passar essas informações captadas para outros sistemas e dispositivos, que também estejam conectados à internet. Esses outros dispositivos usam esses dados para ações, análise entre outros.

Através desses sensores é possível captar a maior parte das informações que são processadas pelos dispositivos inteligentes, e que são trabalhados e potencializados para melhorar diversas fases do trabalho.

Aplicações práticas: Agricultura e pecuária

Um conceito muito importante que é aplicado á agricultura atualmente é o do cultivo inteligente. E sensores IOT são os responsáveis por facilitar o controle e o monitoramento inteligente da produção agrícola.

O objetivo do cultivo inteligente é aumentar a produtividade e ao mesmo tempo economizar os recursos.

A agricultura inteligente alcançou a possibilidade de aplicar os dispositivos em diversas tarefas em seu cotidiano, alguns exemplos são:

  • Análise do solo;
  • acompanhamento da temperatura local;
  • ajustes na irrigação;
  • monitoramento de adubamento;
  • Controle de pragas.

O uso de sensores IOT na agricultura de precisão

Na agricultura de precisão, utiliza-se vários tipos de sensores IOT. De modo geral esses sensores fornecem dados que auxiliam os agricultores na monitorização e otimização das culturas, assim como auxiliam na adaptação a fatores e condições ambientais diversas.

Um dos sensores mais comuns usados no setor da agricultura são os de monitoramento de localização, através de sinais de satélites GPS, esses sensores são capazes de determinar latitude, longitude e altitude, apresentando uma representação topográfica muito precisa de qualquer espaço.

Além disso também é possível mapear os limites desse espaço, estradas existentes e áreas úmidas por exemplo. Essas informações são essenciais quando se trata de planejamento agrícola.

Sensores IOT para estufas e hidroponia

Esses sensores aplicados em estufas podem capturar muitos dados, entre eles: o brilho, temperatura, PH da água e umidade do ar e do solo.

Esses tipos de sensores remotos juntamente com um sistema de alerta, permitem o gerenciamento da estufas, agindo diretamente sobre problemas e elaborando possíveis ações preventivas e corretivas, até mesmo de forma remota.

Sensores IOT para monitoramento e manejo de gado

Outra aplicação importante de sensores IOT na pecuária está no registro sobre a saúde do gado.

Colares equipados com sensores IOT possibilitam saber se a vaca está em período de gestação ou ovulação por exemplo. Os criadores recebem um alerta em caso de modificação do estado ou comportamento desses animais.

Além disso outro tipo de sensor pode agir como detectores de parto. Diante de um aumento do rebanho esses sensores permitem que os pecuaristas acompanhem de perto e melhore a qualidade de vida dos animais, mesmo que de forma remota. Existem alguns dispositivos que desempenham essa função mas os mais comuns são o termômetro vaginal e o acelerômetro.

Sensores IOT para a prevenção de doenças e infestações

Com sensores IOT conectados a dispositivos inteligentes é possível que os agricultores possam identificar qualquer tipo de anomalia que possa ocorrer no crescimento e desenvolvimento na produção. Ou seja, mesmo que de forma remota é possível trabalhar efetivamente na prevenção de quaisquer doença ou infestação que possa vir a prejudicar a cultura.

Irrigação e fertilização do solo

Como já podemos observar os sensores IOT conseguem agir me diversos setores do ambiente agrícola. Através da captação de dados de diversas fontes eles conseguem agir até mesmo no processo de irrigação e fertilização.

Sensores IOT acoplados em máquinas agrícolas ou em estufas por exemplo, podem possibilitar a obtenção de informações sobre o plantio.

Com esses dados, diferentes ações podem ser tomadas como: o aumento ou redução da irrigação automatizada, correção de acidez do solo e inserção de nutrientes específicos da plantação.

Da mesma forma existe ainda sensores que notificam o momento exato em que os produtos estão prontos para serem colhidos, evitando diversos desperdícios na lavoura.

Essas aplicabilidades exemplificadas são apenas algumas das principais que os sensores IOT podem oferecer para o setor de agricultura. Além dessas muitas outras aplicabilidades são possíveis, agindo desde o controle da saúde até a medição de qualidade dos produtos, agrícolas e de origem animal.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Inteligência das Coisas, o que ela pode fazer pela sua empresa?

A Inteligência das Coisas tem sido taxado de utópico até a pouquíssimo tempo atrás.

Porém a verdade é que o uso das tecnologias IOT’s combinado a outras inteligências, tem se tornado cada dia mais presente na vida das pessoas.

As máquinas estão se tornando mais inteligentes, e as empresas podem e devem se aproveitar disso!

Dessa forma vamos apresentar o porquê de fato, a automatização das máquinas e o uso da Inteligência das Coisas podem fazer pela sua empresa.

Inteligência das Coisas nas empresas: por que se preocupar?

O empreendedorismo é de fato uma bandeira que tem sido levantada por todos que visam de fato o sucesso econômico.

Com a era da Internet e a quantidade exorbitante de informações que nos são dadas todos os dias, as empresas passaram a buscar uma forma de vivenciar o seu próprio protagonismo digital, vivendo assim uma competição cada vez mais acirrada entre elas.

A tecnologia então surge como uma forma de impulsionar a empreendedorismo dessas empresas.

Não é nenhuma novidade para os grandes empreendedores que as empresas de sucesso são aquelas que alcançam maior eficiência na produção, na gestão e nos seus processos.

Sem uma tecnologia adequada, que possa auxiliar cada uma dessas etapas, de forma que as tornem mais eficientes, torna-se impossível atingir esse patamar.

É aí que entra as novas tecnologias.

A verdadeira Inteligência das Coisas baseia-se no conceito da união entre a inteligência artificial e a internet das coisas (IOT).

O uso de algoritmos de inteligências artificiais ajudam na operação de equipamentos de forma muito mais eficaz.

Por isso facilita a tomada de decisões, tornando possível a execução de tarefas simples ou complexas de forma mais rápida e mais seguras.

Com uso desses algoritmos a empresa passa a ter o controle de gestão da qualidade que envolve, gestão de inovação, produção, processos, estoque, logística e pós-vendas.

As máquinas do dia a dia das empresas se tornam mais eficazes na execução das suas funções, e como resultado se obtém a máxima eficiência em todas as frentes em que a tecnologia está empregada.

O uso da Inteligência das Coisas na sua empresa

É possível entender claramente que a Inteligência das Coisas é uma realidade e tem muito a oferecer, mas como aplicá-la na minha empresa?

É possível usar como exemplo uma das grandes empresas que utiliza a Inteligência das Coisas em suas operações, é a Airbnb.

Grande empresa de serviços online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem.

Tudo através do aprendizado de máquinas que analisam dados e geram as melhores combinações de anúncios para seus usuários.

Engana-se quem imagina que a Inteligência das Coisas, só se adapta a grandes empresas.

Para as pequenas e novas empresas o uso da Inteligência das Coisas também pode ser bastante real.

Com dispositivos inteligentes, as empresas independentes de seu tamanho podem, por exemplo, controlar de perto a movimentação do seu estoque através do sensoriamento, que possuem a capacidade de identificar as demandas e preparar os gestores para repor o que o consumidor mais precisa tempo.

Outro benefício possível através da Inteligência das Coisas é a promoção da economia e a melhoria do uso de recursos.

Com as previsões e estatísticas automatizadas é possível que seja feito um controle de gastos.

Além de possibilitar uma melhor gestão de energia elétrica, através de medições remotas e gerações descentralizadas, permitindo controlar dados como, níveis de tanques, dimensionamento de silos e reservatórios entre inúmeros outros fatores.

No dia a dia, com o uso de dispositivos inteligentes vantagens competitivas são alcançadas por meio de reconhecimento de padrões, comportamentos, formas de trabalho, além de contagem de pessoas e objetos.

Essas vantagens resultam em uma série de benefícios ao longo dos dias.

Além de possibilitar uma série de possibilidades que facilitam o monitoramento constante de processos a fim de prever e evitar problemas futuros reais, dos mais diversos setores.

Essas são apenas algumas das vantagens que as empresas que optam pela Inteligência das Coisas passam a obter no seu dia a dia.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Internet das Coisas – IOT – e sua ascensão no Brasil.

Melhorias no monitoramento, um estímulo maior, mais buscas em inovação e mais aberturas na regulamentação são características que faltam para que o mercado de Internet das Coisas – IOT- se impulsione no Brasil.

Está mais do que claro que um novo modelo de Internet está tomando forças,.

Uma nova forma de se conectar e interagir tem sido construído ao longo do desenvolvimento dos IOT’s.

Mas ainda é impossível prever qual o rumo e as proporções que essa mudança tomara de fato ao longo dos anos.

As “coisas” que podem ser conectadas seguem a expandir dia a dia.

Eletrodomésticos, dispositivos médicos, automóveis, equipamentos industriais entre muitos outros.

E com isso as mudanças no cenário da inovação ganha mais estímulo gerando mais benefícios para o País e a população de forma geral.

Internet das Coisas e o Brasil

O desenvolvimento da Internet das Coisas – IOT- no Brasil necessita ainda de muito estímulo e um olhar bem de perto das empresas interessadas em desenvolver essa tecnologia, pois ainda existe uma grande dificuldade de expansão no País.

Com a necessidade de criar uma regulamentação específica para o setor de IOT’s, torna muito mais difícil a participação do Brasil nas tomadas de decisões e no desenvolvimento de IOT’s no País.

Por isso a busca por organismos internacionais e a batalha por padrões abertos é essencial para o avanço tecnológico do Brasil.

Desafios para a Internet das Coisas – IOT-

Um dos maiores desafios enfrentados por empresas que usam essa tecnologia é sem dúvidas a preocupação com a segurança da informação e a proteção dos dados.

Pessoas que utilizam em grande escala, esses elementos ficam na responsabilidade de órgãos responsáveis como o Marco Civil da Internet.

Mas ainda é pauta de muita discussão e desconfiança de muitas empresas e pessoas que optam por não utilizar a tecnologia com receio de que seus dados estejam vulneráveis.

Isso também acaba podando o desenvolvimento da tecnologia no Brasil da forma que era esperado, sufocando assim as novos aplicações desenvolvidas nessa área.

O desenvolvimento da internet das coisas é sem dúvida uma grande oportunidade de desenvolvimento econômico para o Brasil, com o avanço dessa tecnologia a indústria se tornaria mais competitiva, assim como as prestações de serviços se tornariam mais efetivas e produtivas.

Outros setores que seriam modificados de forma direta seriam os setores da educação e a saúde pública que ainda apresentam muitas dificuldades, com o uso da Internet das Coisas – IOT- as ações governamentais se tornariam mais produtivas e menos burocráticas.

Está claro que o Brasil possui inúmeras empresas prontas para assumir o mercado de IOT, e se desenvolver juntamente com as tecnologias desenvolvidas em outros Países.

Mas é preciso que as regras internacionais sejam cumpridas de forma que atendam os interesses de todos.

O passado e o presente

A realidade é que os problemas enfrentados pelos IOT’s atualmente, são os mesmo problemas que aconteceram nos primórdios da internet que conhecemos hoje.

Assim como o aumento brutal de dados e da produtividade mundial assustam os governantes e até a própria população que mais uma vez se sente ameaçada.

Para isso eventuais dados devem ser estudados, os mercados tradicionais também devem se inteirar do assunto buscando de forma livre e com foco nas melhorias que essa tecnologia poderá oferecer a médio e a longo prazo.

Portanto a criação de uma cooperação com as entidades internacionais e com países que apresentam áreas de interesse comuns visando adotar as normas e padrões.

Deixar sempre de lado medidas unilaterais e de má fé.

Assim como o uso de dados indevidos ou qualquer outra atitude que possa intervir no desenvolvimento da tecnologia.

Essas atitudes são bem vindas e possuem um grande potencial para beneficiar as tecnologias emergentes no Brasil.

Essas medidas poderiam ser fonte de estímulo e fortalecimento do Brasil como exportador de serviços de tecnologia de informação com soluções de IoT escaláveis globalmente.

Em meio a tantas questões fica claro que ainda existem grandes desafios a serem vencidas quando o assunto é Internet das Coisas – IOT- no Brasil.

O setor de tecnologia tem um papel muito forte no desenvolvimento de um País

Portanto ingressar nas cadeias globais de valor deveria ser objetivo de politicas publicas de grande estimulo e fomento.

Quer conhecer mais sobre a Internet das Coisas e como ela pode ser utilizada em diversas aplicações? Acesse o nosso Blog, e saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Usando a Internet das coisas – IOT – para combater surtos de vírus

Embora muito menos fatal que as epidemias do vírus Ebola e SARS anteriores, o atual surto de coronavírus (COVID-19) se espalhou para mais pessoas (mais de 125.000 em menos de 50 dias) em mais países (mais de 120 países) em um período muito mais curto prazo (50 dias), por isso alguns pesquisadores estão usando a Internet das coisas para monitorar surtos como esse.

Em 11 de março de 2020, a OMS declarou formalmente o COVID-19 uma pandemia mundial.

Como muitos outros surtos, o COVID-19 enfrenta sérios desafios, como identificar a origem da epidemia (ou o paciente zero), reduzir a propagação do vírus e ter recursos médicos suficientes para tratar todos os pacientes com sintomas graves.

Dificuldades em uma pandemia de vírus

A disseminação acelerada do COVID-19 expôs e exacerbou muitos problemas estruturais nos sistemas de resposta em saúde dos governos. Todos esses problemas apontam para uma incapacidade de dimensionar a solução de acordo com a expansão do surto.

O rastreamento da origem de um surto, a quarentena de pacientes potencialmente infectados, o tratamento de pacientes gravemente enfermos e a prevenção de infecções cruzadas entre a equipe médica e os pacientes requerem recursos humanos tremendos; e uma epidemia acelerada forçará ainda mais o sistema.

Existe uma solução facilmente escalável e automatizada?

O que é IoT?

A Internet das Coisas, ou IoT, é uma solução escalável e automatizada que teve um crescimento explosivo em outros setores, como manufatura automatizada, eletrônicos de consumo vestíveis e gerenciamento de ativos.

A IoT consiste em vários componentes funcionais: coleta, transferência, análise e armazenamento de dados. Os dados são coletados por sensores instalados no hardware móvel do usuário final, como telefones, robôs ou monitores de integridade. 

Em seguida, os dados móveis são enviados ao servidor de nuvem central para análise e tomada de decisão, como se uma máquina exigir manutenção proativa para evitar falhas inesperadas ou se um paciente precisar entrar para fazer um check-up.

Usando a Internet das coisas:

Os aplicativos atuais da IoT durante o COVID-19

Atualmente, a IoT já é usada para gerenciar alguns aspectos do COVID-19. Por exemplo, os drones já são usados ​​para vigilância pública para garantir a quarentena e o uso de máscaras. A IA também foi usada para prever áreas futuras de surto.

Usando a IoT para dissecar um surto

Com os numerosos e diversos conjuntos de dados coletados por dispositivos móveis, a IoT pode ter muito mais aplicativos durante uma epidemia.

A IoT pode ser usada para rastrear a origem de um surto. Um estudo recente de pesquisadores do MIT usou dados agregados de telefones celulares para rastrear, em detalhes granulares de distâncias e períodos curtos, a propagação do vírus da dengue em Cingapura durante 2013 e 2014. Portanto, sobrepondo o sistema de informações geográficas (SIG) nos dados móveis da Internet das coisas pacientes infectados podem fazer duas coisas. 

A montante, pode auxiliar os epidemiologistas na busca pelo paciente zero; a jusante, pode ajudar a identificar todas as pessoas que entraram em contato com os pacientes infectados e, portanto, também podem estar infectadas.

Usando a IoT para garantir a conformidade com a quarentena

A IoT também pode ser usada para garantir a conformidade do paciente quando as pessoas potencialmente infectadas entrarem em quarentena. 

O pessoal da saúde pública pode monitorar quais pacientes permanecem em quarentena e quais pacientes violaram a quarentena. Os dados da IoT também os ajudarão a rastrear quem mais pode ser exposto devido à violação.

Usando a Internet das coisas para gerenciar o atendimento ao paciente

A escalabilidade da IoT também é útil para monitorar todos os pacientes que são de alto risco o suficiente para garantir quarentena, mas não sérios o suficiente para garantir atendimento hospitalar. 

No momento, o check-up diário dos pacientes é feito manualmente pelos profissionais de saúde que vão de porta em porta. 

Em um caso relatado, um profissional de saúde tinha pacientes em pé nas varandas de seus apartamentos, para que ele pudesse voar com um drone para medir a temperatura com um termômetro infravermelho. 

Com a IoT, os pacientes podem medir suas temperaturas e carregar os dados com seus dispositivos móveis na nuvem para análise. 

Dessa forma, os profissionais de saúde podem não apenas coletar mais dados usando menos tempo, mas também reduzir a chance de infecção cruzada com os pacientes.

Alívio nas rotinas de trabalho

Além disso, usando a Internet das coisas pode-se fornecer alívio para a equipe sobrecarregada de trabalho no hospital. 

A IoT já foi usada no monitoramento remoto de pacientes domésticos com condições crônicas, como hipertensão ou diabetes. 

Nos hospitais, a telemetria, a transmissão de medições biométricas como batimentos cardíacos e pressão arterial de instrumentos sem fio e vestíveis em pacientes para o monitoramento central tem sido usada para monitorar um grande número de pacientes com o mínimo de funcionários.

Aqui, a IoT pode ser usada para reduzir a carga de trabalho e aumentar a eficiência da equipe médica, além de reduzir a exposição dos profissionais de saúde à infecção.

Conclusão

A tecnologia subjacente e os componentes da IoT que podem ser aproveitados para permitir que um sistema de saúde lide com surtos de doenças já existem; no entanto, eles estão fragmentados e ainda não estão conectados. 

Portanto, o sistema precisa ser capaz de construir sua infraestrutura rapidamente para conectar os componentes de coleta, processamento e armazenamento de dados, para que o sistema possa ser dimensionado e expandido para rastreamento de doenças, quarentena preventiva e atendimento hospitalar ao paciente infectado.

Quer conhecer mais sobre a Internet das Coisas e como ela pode ser utilizada em diversas aplicações? Acesse o nosso Blog, e saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Referência: HE, Sylvia. Using the Internet of Things To Fight Virus Outbreaks. 1. [S. l.], 12 mar. 2020. Disponível em: https://www.technologynetworks.com/immunology/articles/using-the-internet-of-things-to-fight-virus-outbreaks-331992. Acesso em: 19 mar. 2020.

Glossário IoT: Conecte-se à informação

Então, você já ouviu falar sobre a Internet das Coisas (IoT) e como ela pode economizar tempo e dinheiro, preservando sua sanidade. Você pode até estar pesquisando soluções e conversando com fornecedores que estão descartando termos, e eles esperam que você saiba como tudo funciona e o que significa, por isso trouxemos um Glossário IoT para ajudá-lo a navegar no básico.

Pensamos que seria útil um Glossário IoT escrito por seres humanos para seres humanos que explique os termos de IoT comumente usados.

Glossário IoT

Interface de programação de aplicativos (API):

Uma API é um intermediário que permite que um dispositivo ou software se comunique com outras máquinas ou aplicativos para fornecer funcionalidade ou acesso a dados. As APIs agilizam a implementação de máquinas ou dispositivos, para que as equipes de integração não precisem escrever um novo código.

Um exemplo simplificado de uma API em ação: permitir que os dispositivos de IoT compartilhem dados coletados com o software de back-end proprietário de uma empresa ou com sistemas de monitoramento internos.

Internet das Coisas:

A Internet das coisas ou IoT é um ecossistema de dispositivos conectados que podem se comunicar entre si e com pessoas, pela internet. Atualmente, estamos experimentando a primeira onda de IoT que já criou um alarde considerável.

Através da IoT e com produtos como o Amazon Echo ou Google Nest, podemos controlar termostatos, eletricidade e até mesmo nossos sistemas de som, por meio de ativação de voz ou através de outro dispositivo. Incrível não é!? Estamos apostando que as futuras levas de IoT terão tecnologia de blocos incorporada ou com capacidades ainda maiores.

Internet das coisas para o setor industrial:

A Internet das Coisas para o setor industrial ou IIoT é o uso da tecnologia IoT na fabricação e no trabalho industrial. Essas indústrias precisam da IoT para operar em um nível maior, com maior capacidade e inteligência, a fim de maximizar seus benefícios. Muitas vezes referida como Indústria 4.0, a IIoT está revolucionando o setor, ajudando a reduzir custos, aumentando o armazenamento e melhorando o uso de dados.

Plataforma IoT:

Uma plataforma IoT é parte integrante deste ecossistema, ajuda a coletar, armazenar e analisar dados na nuvem antes de apresentar as informações em um dispositivo. Isso é muito útil em um ambiente de negócios, quando a plataforma IoT é capaz de processar dados em tempo real, mostrando aos empregadores uma visão geral e completa de sua empresa, desde ineficiências até requisitos de manutenção.

IoT Gateway:

Um IoT Gateway é um dispositivo físico ou programa de software que serve como ponto de conexão entre vários dispositivos e a nuvem. Como vários dispositivos podem se conectar à nuvem, o gateway traduz cada protocolo, geralmente na sua fronteira, para tornar a IoT uma realidade. Um gateway IoT também pode fornecer segurança adicional para a rede e para os dados que transporta. Através da manipulação da detecção e criptografia, ele pode proteger os dados que se deslocam para a nuvem, de vazamentos ou de dispositivos IoT instalados com software malicioso.

Machine-to-Machine (M2M):

Esse termo compreende a comunicação automatizada entre dispositivos. A troca normalmente ocorre via internet ou telefone celular, e é usada desde a engenharia médica até a produção automatizada. O M2M permite a manutenção remota de máquinas e reúne tecnologia de informação e comunicação.

Cloud Computing:

A Cloud Computing oferece serviços de computação (dados, armazenamento, servidores, redes, software, etc.) pela internet – ou “nuvem”. Isso significa que as empresas podem acessar esses recursos como uma utilidade (eletricidade, por exemplo) ao invés de ter que construir e manter infraestruturas de computação internamente e, portanto, economizam dinheiro.

Blockchain

O Blockchain ficou conhecido com a explosão do bitcoin, mas ele vai muito além do mercado financeiro. Esse é um princípio que permite administrar e processar dados por meio de um sistema descentralizado. É como se uma cadeia de bloco de dados estivesse interligada e, para que uma transação de qualquer espécie aconteça, é preciso examiná-las sem perder as conexões.

ZigBee

Enraizado nas especificações IEEE 802.15.4, o ZigBee é uma tecnologia sem fio econômica e eficiente, ideal para aplicativos máquina-a-máquina (M2M) e redes de IoT. Operando em 2,4 GHz globalmente, o ZigBee transfere pequenos bits de dados usando muito pouca energia, prestando-se ao controle sem fio e aos aplicativos de sensores M2M e IoT. A tecnologia ZigBee é amplamente usada porque é razoavelmente robusta, oferece altos níveis de segurança e escalabilidade e pode suportar muitos nós.

Z-Wave

Favorecido para automação residencial, o Z-wave é um protocolo de comunicação sem fio que opera na faixa de frequência de 800 a 900 MHz. Por meio dessas ondas de baixa energia, ele permite que dispositivos inteligentes se comuniquem e é frequentemente usado em aplicativos de controle remoto.

2G

Uma evolução da primeira geração da tecnologia sem fio, a tecnologia da segunda geração (2G) permitiu chamadas telefônicas criptografadas digitalmente, a integração do serviço de dados (permitindo SMS / mensagens de texto) e o uso mais eficiente do espectro de radiofrequência (acomodando mais usuários por faixa de frequência).

3G

A terceira geração (3G) da tecnologia celular sem fio que permitiu uma transferência de dados mais rápida. As redes 3G fornecem taxas máximas de dados de 144 Kbps; além das chamadas de voz, o 3G inaugurou uma nova era de acesso à Internet móvel. O 3G também permitiu videochamadas, TV móvel e streaming.

4G

Uma evolução acentuada da tecnologia celular anterior, o 4G (quarta geração) fornece intervalos de dados de pico de 100 Mbps em redes de área ampla e um mínimo de 1 Gbps em redes fixas (por exemplo, pontos de acesso). O aumento da velocidade de dados permite que os usuários móveis desfrutem de um nível ainda mais alto de acesso à Web móvel, que inclui streaming de TV de alta definição e jogos avançados.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro

A princípio quando falamos de revolução tecnológica, a noção de Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), é um dos assuntos principais. É um fenômeno atual, mas que continua a se desenvolver e vai desenhar nosso futuro de uma forma completamente inédita.

E não é difícil entender o porquê.

Primeiramente suas possibilidades são inúmeras, a Internet das Coisas está transformando nossa relação com a tecnologia, mudando o modo como interagimos com o mundo e, principalmente, o modo como o mundo interage conosco.

É um conceito capaz de mudar não só como nós vivemos, mas também como trabalhamos.

Mas afinal, o que é Internet das Coisas (IoT)?

A Internet of Things, pelo menos como conceito, iria surgir a partir da junção de diversas tecnologias. E o berçário dessa inovação foi o notório Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) no início dos anos 1990. 

Há duas tecnologias importantes que proporcionaram a criação conceitual da IoT – Internet das Coisas. São elas a combinação da Identificação por Radiofrequência (RFID), juntamente com o Wireless Sensor Network. 

Contudo, a denominação de Internet of Things só iria surgir em 1999 com o tecnólogo Kevin Ashton.

De uma forma bem simples, Internet das Coisas é o modo como os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o usuário, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede. Como se fosse um grande sistema nervoso que possibilita a troca de informações entre dois ou mais pontos. 

Dessa forma o resultado disso é um planeta mais inteligente e responsivo. Agora certamente podemos entender melhor como essas coisas funcionam, e como funcionam juntas para melhor nos servir.

Mas afinal, de que “coisa” estamos falando?

A resposta é qualquer coisa. 
Desde um relógio ou uma geladeira, até carros, máquinas, computadores e smartphones. Qualquer utensílio que você consiga imaginar pode, teoricamente, entrar para o mundo da Internet das Coisas.

Eles conversam entre si para nos dar mais conforto, produtividade, informação e praticidade em geral, e seus usos podem abranger:

  •  monitoramento de saúde;
  • fornecimento de informação em tempo real sobre o trânsito da cidade;
  • número de vagas disponíveis em um estacionamento, e em qual direção elas estão;
  • recomendação de atividades, lembretes, ou conteúdo em seus dispositivos conectados.

Coisas do cotidiano se tornam inteligentes e têm suas funções ampliadas por cruzamento de dados. É o que acontece quando um assistente virtual cruza dados dos seus dispositivos conectados para te informar, mesmo que você não tenha pedido, o tempo que você levará para chegar ao trabalho quando você senta no seu carro para sair de casa.

Ele não sabe onde você vai por magia, e sim pela interconectividade dos dispositivos inteligentes à sua volta; ou seja, pela Internet das Coisas. O assistente conhece sua rotina, e dado o horário, dia da semana, sua localização por GPS conexão (ou não) ao Wi-fi de casa, a conexão ao bluetooth do carro no momento específico, e ao fato de que esse cenário se repetiu muitas vezes, ele aprendeu que é muito provável que você esteja indo para o trabalho de carro e te informa quanto tempo você vai demorar para fazê-lo.

Desde 2017 existem mais objetos na internet do que as 7 bilhões de pessoas no mundo, e segundo a Gartner, estima-se que em 2020, 12 bilhões de dispositivos estejam conectados à IoT, o que demonstra a importância de se refletir sobre esse processo.

Na visão dos especialistas

Andy Stanford-Clark, engenheiro na IBM, é um dos idealizadores da Internet das Coisas. Ele diz que nós humanos sempre fomos adeptos a colocar nossa mente e habilidades nos objetos que usamos, quase que como uma extensão da nossa consciência.

Mas quando os objetos começam a responder, e a tecnologia passa a se comunicar de volta de modo ativo, automático e contínuo, a linha entre usuário e o objeto se torna nebulosa.

Como David Rose fala em seu livro “Enchanted Objects”, os objetos são quase encantados e com vida, e são capazes de antecipar as nossas necessidades.

Ele tem uma visão um pouco diferente do futuro: ele acredita que assim como os objetos encantados de contos de fadas e ficção científica vão entrar na vida real.

As histórias dos contos de fadas estão na nossa cultura e falam muito sobre os nossos desejos. Vamos pensar no conto da Branca de Neve como um exemplo.

Lembra daquele famoso espelho que falava com ela? Aquele mesmo que era ativado pela frase “espelho, espelho meu”. Ele sabia dizer quem era a moça mais bonita do reino.

Então agora vamos trazer isso para a nossa realidade: já imaginou um espelho que pode reproduzir as imagens de todas as roupas que você experimentou na frente dele e depois te mostrar uma depois da outra para que você consiga rever, comparar, e escolher qual ficou melhor? Legal, não é?

Internet das Coisas e um mar de oportunidades

A verdade é que certamente a Internet das coisas possibilita inúmeras oportunidades e conexões, muitas das quais não conseguimos imaginar nem entender completamente seu impacto nos dias de hoje.

Os dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes, acessórios com sensores, e fones de ouvido para monitoramento de exercício, estão apenas recentemente sendo mais amplamente adotados e usados pelas pessoas. Em suma, estes objetos são clássicos exemplos de dispositivos conectados que integram a Internet das Coisas.

Mas, há várias outras possibilidades que muitas vezes nem consideramos, como peças de aeronaves ou estruturas de plataformas de extração de petróleo e gás que podem ser conectadas à internet para prevenção de acidentes e detecção de problemas em tempo real, por exemplo.

Em geral, se um objeto é um eletrônico, ele tem potencial para ser integrado à Internet das Coisas. Assim, não é difícil de perceber por que esse assusto tem sido tão comentado atualmente, ele certamente abre portas para muitas oportunidades, e, ao mesmo tempo, para alguns desafios.

Internet das Coisas no último século

Durante o último século, porém mais intensamente na última década, nós vimos surgir um campo de dados global.

Os objetos, pessoas e até a natureza, emitiam grande quantidade de dados, nós apenas não conseguíamos ver, ouvir, nem fazer sentido deles.
É comum que pensarmos como, ao longo da história da humanidade, nossa tecnologia avançou o suficiente para que pudéssemos perceber coisas cada vez menores: os átomos, prótons, elétrons, quarks, etc. 

Entretanto, a Internet das Coisas e os dados que geramos é um dos exemplos das coisas gigantes que passamos a ver, entender, e usar a nosso favor com o avanço tecnológico.

É isso que a IoT veio mudar na nossa realidade, porque agora tudo à nossa volta tem inteligência, e está interconectado, de modo que nós passamos a ter acesso aos dados, ou melhor, à informação.
No fundo, tínhamos um mar de dados, que agora somos capazes de colocar inteligência e transformá-los em informação, conhecimento e, no final, em sabedoria.

Conclusão

E uma vez que conseguimos perceber os padrões de todos esses dados, a sociedade vai se tornar mais eficiente, aumentando a produtividade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e do nosso planeta em si.
Com isso, podemos gerar novos insights, novas atividades e, claro, fomentar ainda mais a inovação.

Portanto a ponte entre a coleta de dados e o compartilhamento adequado desses dados, com segurança e proteção para todas as partes, permanece um desafio-chave na evolução deste setor. Além disso, é um segmento animador e que devemos acompanhar de perto.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Referência: Villarino, Julia. INTERNET DAS COISAS: UM DESENHO DO FUTURO.  Disponível em: <https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/> Acesso em: 25 jan 2020

IoT: Aplicações e tecnologias

Para tentar exemplificar a IoT e suas aplicações, pense em computadores, tablets, smartphones e televisores, que transmitem sinais, um para o outro, por meio de um rede conectada. Pensou? 

Vamos agora ampliar essa lista. 

Imagine esses dispositivos conectados via internet com carros, geladeiras, micro-ondas, trens, aviões, entre outros milhares de artefatos. 

Tal rede utiliza inúmeros recursos tecnológicos como sensores e aparelhos de radiofrequência para que a conexão seja realizada.

Em síntese, o que descrevemos acima é a prática da Internet das Coisas: promover a conexão via internet de “coisas”. Ou seja, a união via internet de tudo que é passível de conexão. 

PESSOAS + OBJETOS

Na lista poderíamos incluir até mesmo roupas acessórios corporais como óculos, relógios, pulseiras, etc. 

Atualmente, os desenvolvedores de IoT buscam possibilitar conexão no maior número de objetos. 

Em seus projetos, eles carregam o desafio de promover essas conexões sem prejudicar o uso dos objetos.

Entretanto, o mais interessante não é somente conectar objetos à internet. A principal potencialidade da Internet das Coisas está em realizar a comunicação entre os objetos e pessoas. 

Esse conceito, de natureza prática pode ser entendida também como transmissão de dados e informações. 

Assim, via internet, as “coisas” (artefatos, dispositivos, ferramentas) trocam sinais entre si. Posto de outro modo, os objetos móveis e fixos ganham autonomia para interagir uns com os outros. 

Portanto imagine que no final do expediente de trabalho a geladeira alertou seu celular sobre os alimentos que faltam na casa. E que, no caminho, seu carro carregou informações sobre promoções do mercado mais próximo. 
Em outra situação seu computador enviou, de casa para seu trabalho, os documentos que seus parceiros de negócio gostariam de ver. 

É assim que funciona a Internet das Coisas, com os objetos conectados à internet oferecendo praticidade e agilidade ao dia a dia. 

Transformação digital: o futuro é hoje

Um dos exemplos de uso do IoT é na area da saude, como no transporte e armazenamento de vacinas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1,5 milhões de crianças morrem por ano no mundo por doenças que poderiam ser evitadas com uma simples vacina.

Uma das causas associadas a esse problema é a falta de sistemas seguros de transporte e armazenamento de vacinas, uma vez que elas precisam de uma excelente refrigeração para serem preservadas.

Diante disso, tecnologias como a Internet das Coisas têm ajudado a criar sistemas eficazes que mantêm as vacinas protegidas, principalmente em regiões onde as condições são mais precárias, como em países do continente africano onde as temperaturas são elevadas e certamente o controle de temperatura se torna tão importante.

O Sistema funciona através de sensores que se encontram na própria geladeira portátil, conectados com uma plataforma IoT, que monitoram em tempo real o estado das vacinas, assim como a quantidade atualizada.
Assim, os profissionais podem levá-las para qualquer lugar, com a garantia de que mais pessoas poderão ser vacinadas sem prejuízo.

Atualmente, cresce o número de empresas e organizações não empresariais que trabalham diretamente com IoT. 

Assim como na parte educacional e de formação tecnológica, o número de instituições com cursos que envolvem IoT também é expressivo. 

IoT Hoje!

Na realidade, esse é só o começo de uma ampla mudança que ocorrerá no mercado e na sociedade com a IoT.

Hoje, a IoT é considerada o grande passo daqueles que querem de fato viver a transformação digital. Espera-se que, no futuro, todas as coisas estejam conectadas à rede e, assim, se possa dar mais utilidade a produtos e objetos.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.