IoT |Monitoramento da Temperatura na Saúde

Durante anos o monitoramento de temperatura tem sido foco de algumas frentes como o transporte, farmácias, hospitais etc. Outro fator que também é possível observar é que muitas dessas pessoas também não compreendem como a Internet das Coisas pode auxiliar a cadeia do frio, e o monitoramento de temperaturas, por isso o foco desse material é que as pessoas entendem mais um pouco sobre as ações Monitoramento de Temperatura na Saúde, e como elas são essenciais para um bom desempenho das atividades diárias, ou seja, como elas atuam no bem estar e na saúde das pessoas.

Importância do monitoramento de temperatura na saúde

O monitoramento de temperatura tornou-se uma prática rotineira de quem trabalha com o armazenamento e transporte de medicamentos, vacinas e hemoderivados.

O fato é que qualquer falha que ocorra nesse processo, origina grandes perdas para a instituição, assim como para o paciente, falhas de temperatura pode ocasionar grande comprometimento na saúde de pacientes e causar grandes prejuízos financeiras as instituições que fazem parte de todo esse ciclo, são eles os laboratórios, hospitais, bancos de sangue e clínicas, por isso a importância da utilização de uma tecnologia no monitoramento da cadeia de frio tornou-se uma peça chave fundamental para assegurar duas coisas:

  • Facilitar o trabalho da equipe.
  • Garantir qualidade para pacientes e em auditorias.

IoT – contribuições para o monitoramento de temperatura

Cada vez mais a área de saúde tem apostado em soluções tecnológicas que auxiliam no monitoramento de temperatura e outras grandezas. Quando a tecnologia se engloba com assuntos da área de saúde logo o termo IOT é levado em consideração, pois essa tecnologia auxilia e muito os profissionais de saúde a garantirem um bom monitoramento e controle de temperatura. Sejam elas câmaras, geladeiras, caixas térmicas, ambientes, etc.

Imagine a comodidade em receber alertas pelo celular quando a porta de uma das câmaras estiver aberta ou disparar alarmes de baixa e/ou alta temperatura para sinalizar a ocorrência de falta de energia elétrica? Isso tudo é possível usando soluções com IoT.

De forma mais resumida, a Internet das Coisas tem a capacidade otimizar a atuação humana, através da associação das tecnologias ao treinamento das equipes que trabalham com o monitoramento de temperaturas (e de outras grandezas também).

Como a IoT facilita o monitoramento?

A IOT possui a capacidade de facilitar o monitoramento de temperatura através da captura de informações com o uso de sensores. Isso se trata de um equipamento apropriado para fazer leituras de forma constante e enviar esses dados para a nuvem.

Esses dados são acessados via acesso a plataformas online, através de celulares e computadores, todas as informações estão contidas nessas plataformas especializadas.

Para que o uso do IOT seja o mais adequado possível, é preciso que todos os atores que compõe o ciclo tenham acesso e contribuam com a análise desses dados, assim como eles precisam ficar atentos aos alarmes emitidos pela tecnologia.

IoT torna a atuação humana mais assertiva e prática.

A internet das coisas surgiu para agregar em todos os parâmetros de vida de qualquer ser humano. Isso também inclui setores onde a temperatura é um fator importante para a preservação de outras vidas, por meio dos medicamentos, insumos e imunobiológicos.

Por exemplo, os dados estão disponíveis em diversos dispositivos e meios. Entretanto, ela permite que essa informação seja decodificada e se transforme em uma ação específica, facilitando e muito qualquer tipo de tomada de decisão.

Na outra mão, as instituições de saúde têm ficado mais atentas quanto às inúmeras possibilidades existentes para o setor com a internet das coisas. Principalmente, aquelas relacionadas à segurança dos pacientes e economia de recursos.

Itens necessários para a eficiência do Monitoramento de Temperatura na Saúde

Para garantir que a cadeia do frio seja um sucesso são necessários alguns cuidados, como:

  • Utilização de equipamentos específicos para monitoramento da temperatura;
  • Certificar-se de que o produto recebido está dentro da faixa de temperatura ideal;
  • Armazená-lo em local apropriado e acompanhar a sua temperatura durante todo o tempo em que estiver estocado;
  • Transportá-lo em maletas e caixas térmicas apropriadas e no menor tempo possível;
  • Utilizá-lo dentro do período de tempo estimado que o mesmo possa ficar fora de refrigeração;
  • Criação de POPs (procedimentos operacionais padrões) próprios para a cadeia do frio, com o intuito de orientar os profissionais.

Cadeia do Frio

Dentro de um Centro de Saúde podemos montar o seguinte esquema para controle de temperatura:

  • Recebimento dos produtos termolábeis: Nessa etapa, além de ser feita a checagem habitual referente a quantidade de produtos, também deverá ser observado se a temperatura dos mesmos se encontram dentro da faixa ideal estipulada pelo fabricante. Todo esse processo deverá ser feito rapidamente para que os produtos fiquem o menor tempo possível fora da refrigeração adequada;
  • Armazenagem: Os medicamentos e as vacinas recebidos deverão ser guardados em locais de temperatura controlada. Exemplos como freezers e geladeiras, e mantidos lá até o seu momento de uso;
  • Monitoramento: É muito importante que a temperatura dos espaços em que os produtos termolábeis estão sendo armazenados seja verificada constantemente. Uma das melhores formas de realizar esse controle é através do monitoramento automatizado. Sistema composto por sensores que detectam a temperatura do ambiente e informam quando a temperatura está fora da faixa ideal. Além disso apresenta os dados em uma tela e armazená-los em nuvem para serem acessados em qualquer lugar e a qualquer momentos efeitos desejados.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Como a Temperatura Errada Pode Acabar com seu Negócio

Talvez não faça muito sentido para você mas acredite, a temperatura do seu ambiente de trabalho pode acabar com o seu negócio.

É muito mais comum e até mesmo aceitável pensar que uma má administração, uma localização ruim ou até mesmo os picos de mercado sejam os principais motivos para o encerramento de uma empresa. Mas cuidado, você pode estar terrivelmente equivocado em não dar a devida atenção para ao controle de temperatura do seu ambiente, isso é claro se o seu foco de trabalho for de materiais sensíveis ao calor ou a mudanças bruscas de temperatura.

Por isso vamos citar algumas das desvantagens do que a falta de monitoramento de temperatura e de alarmes podem causar ao seu empreendimento.

Temperatura e a Ineficiência

As perdas de imunobiológicos, medicamentos e de alimentos refrigerados são fatores fáceis de pontuar e evidenciar, mas e quanto a redução da eficiência? Identificar e tratar esse fator é sem dúvidas um pouco mais complicado.

Isso devido ao fato de que qualquer quebra na cadeia do frio pode levar um produto termolábil a perder sua eficiência.

Sem a rastreabilidade de todo o processo e o registro contínuo da temperatura ao longo do tempo, não há como garantir que o produto terá a eficiência desejada na sua utilização.

Por isso é essencial que todas as empresas busquem processos mais automatizados.

É preciso também que deixem claro os procedimentos de acompanhamento e contingência destas informações junto aos funcionários envolvidos.

Assim em caso de ocorrências e desvios, as devidas ações sejam tomadas para evitar essa perda.

Temperatura e a Perda do produto

Um produto estragado, não pode de forma alguma ser comercializado.

É comum em ambientes de saúde ou de alimentos a perda de produtos pelo simples fato deles não serem fabricados, testados, armazenados, analisados ou distribuídos com a temperatura correta.

É preciso lembrar sempre que a perda de matéria prima é jogar dinheiro fora.

Existem empresas que investem em softwares de registros de dados 24h, bastante caros, mas que não solucionam o problema.

Afinal, de que adianta registrar um acontecimento ruim, sem que ninguém saiba que ele está acontecendo?

Supondo que um colaborador esqueça uma porta aberta e esse erro tenha como consequência a perda de 70% dos imunobiológicos que estavam armazenados. 

Apenas o registro de dados do acontecimento não é capaz de evitar o problema.

Para evitar o risco de perder toda a produção por erros de temperatura pontuais é preciso contar com softwares de monitoramento de temperatura com um sistema de alertas.

Sem esse sistema, torna-se impossível evitar danos (mesmo se houver apenas monitoramento constante do ambiente).

Auditorias negativas

Se você puxar um pouco na memória, irá se lembrar de algum caso que saiu nas manchetes dos jornais envolvendo empresas com problemas de contaminação.

Isso ocorre por salmonelas (no caso específico do setor de alimentos) ou descartes de medicamentos e vacinas por outras complicações que a falta do controle térmico causa.

Provavelmente, você passa horas pensando em como evitar que isso aconteça com a sua empresa, certo? Por isso, possuir uma solução que monitore a temperatura e que contenha também alertas é algo tão importante.

Sem isso, sua empresa fica vulnerável à problemas que possam gerar negativas dentro das auditorias das entidades governamentais e também para conquista de certificações.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Glossário IoT: Conecte-se à informação

Então, você já ouviu falar sobre a Internet das Coisas (IoT) e como ela pode economizar tempo e dinheiro, preservando sua sanidade. Você pode até estar pesquisando soluções e conversando com fornecedores que estão descartando termos, e eles esperam que você saiba como tudo funciona e o que significa, por isso trouxemos um Glossário IoT para ajudá-lo a navegar no básico.

Pensamos que seria útil um Glossário IoT escrito por seres humanos para seres humanos que explique os termos de IoT comumente usados.

Glossário IoT

Interface de programação de aplicativos (API):

Uma API é um intermediário que permite que um dispositivo ou software se comunique com outras máquinas ou aplicativos para fornecer funcionalidade ou acesso a dados. As APIs agilizam a implementação de máquinas ou dispositivos, para que as equipes de integração não precisem escrever um novo código.

Um exemplo simplificado de uma API em ação: permitir que os dispositivos de IoT compartilhem dados coletados com o software de back-end proprietário de uma empresa ou com sistemas de monitoramento internos.

Internet das Coisas:

A Internet das coisas ou IoT é um ecossistema de dispositivos conectados que podem se comunicar entre si e com pessoas, pela internet. Atualmente, estamos experimentando a primeira onda de IoT que já criou um alarde considerável.

Através da IoT e com produtos como o Amazon Echo ou Google Nest, podemos controlar termostatos, eletricidade e até mesmo nossos sistemas de som, por meio de ativação de voz ou através de outro dispositivo. Incrível não é!? Estamos apostando que as futuras levas de IoT terão tecnologia de blocos incorporada ou com capacidades ainda maiores.

Internet das coisas para o setor industrial:

A Internet das Coisas para o setor industrial ou IIoT é o uso da tecnologia IoT na fabricação e no trabalho industrial. Essas indústrias precisam da IoT para operar em um nível maior, com maior capacidade e inteligência, a fim de maximizar seus benefícios. Muitas vezes referida como Indústria 4.0, a IIoT está revolucionando o setor, ajudando a reduzir custos, aumentando o armazenamento e melhorando o uso de dados.

Plataforma IoT:

Uma plataforma IoT é parte integrante deste ecossistema, ajuda a coletar, armazenar e analisar dados na nuvem antes de apresentar as informações em um dispositivo. Isso é muito útil em um ambiente de negócios, quando a plataforma IoT é capaz de processar dados em tempo real, mostrando aos empregadores uma visão geral e completa de sua empresa, desde ineficiências até requisitos de manutenção.

IoT Gateway:

Um IoT Gateway é um dispositivo físico ou programa de software que serve como ponto de conexão entre vários dispositivos e a nuvem. Como vários dispositivos podem se conectar à nuvem, o gateway traduz cada protocolo, geralmente na sua fronteira, para tornar a IoT uma realidade. Um gateway IoT também pode fornecer segurança adicional para a rede e para os dados que transporta. Através da manipulação da detecção e criptografia, ele pode proteger os dados que se deslocam para a nuvem, de vazamentos ou de dispositivos IoT instalados com software malicioso.

Machine-to-Machine (M2M):

Esse termo compreende a comunicação automatizada entre dispositivos. A troca normalmente ocorre via internet ou telefone celular, e é usada desde a engenharia médica até a produção automatizada. O M2M permite a manutenção remota de máquinas e reúne tecnologia de informação e comunicação.

Cloud Computing:

A Cloud Computing oferece serviços de computação (dados, armazenamento, servidores, redes, software, etc.) pela internet – ou “nuvem”. Isso significa que as empresas podem acessar esses recursos como uma utilidade (eletricidade, por exemplo) ao invés de ter que construir e manter infraestruturas de computação internamente e, portanto, economizam dinheiro.

Blockchain

O Blockchain ficou conhecido com a explosão do bitcoin, mas ele vai muito além do mercado financeiro. Esse é um princípio que permite administrar e processar dados por meio de um sistema descentralizado. É como se uma cadeia de bloco de dados estivesse interligada e, para que uma transação de qualquer espécie aconteça, é preciso examiná-las sem perder as conexões.

ZigBee

Enraizado nas especificações IEEE 802.15.4, o ZigBee é uma tecnologia sem fio econômica e eficiente, ideal para aplicativos máquina-a-máquina (M2M) e redes de IoT. Operando em 2,4 GHz globalmente, o ZigBee transfere pequenos bits de dados usando muito pouca energia, prestando-se ao controle sem fio e aos aplicativos de sensores M2M e IoT. A tecnologia ZigBee é amplamente usada porque é razoavelmente robusta, oferece altos níveis de segurança e escalabilidade e pode suportar muitos nós.

Z-Wave

Favorecido para automação residencial, o Z-wave é um protocolo de comunicação sem fio que opera na faixa de frequência de 800 a 900 MHz. Por meio dessas ondas de baixa energia, ele permite que dispositivos inteligentes se comuniquem e é frequentemente usado em aplicativos de controle remoto.

2G

Uma evolução da primeira geração da tecnologia sem fio, a tecnologia da segunda geração (2G) permitiu chamadas telefônicas criptografadas digitalmente, a integração do serviço de dados (permitindo SMS / mensagens de texto) e o uso mais eficiente do espectro de radiofrequência (acomodando mais usuários por faixa de frequência).

3G

A terceira geração (3G) da tecnologia celular sem fio que permitiu uma transferência de dados mais rápida. As redes 3G fornecem taxas máximas de dados de 144 Kbps; além das chamadas de voz, o 3G inaugurou uma nova era de acesso à Internet móvel. O 3G também permitiu videochamadas, TV móvel e streaming.

4G

Uma evolução acentuada da tecnologia celular anterior, o 4G (quarta geração) fornece intervalos de dados de pico de 100 Mbps em redes de área ampla e um mínimo de 1 Gbps em redes fixas (por exemplo, pontos de acesso). O aumento da velocidade de dados permite que os usuários móveis desfrutem de um nível ainda mais alto de acesso à Web móvel, que inclui streaming de TV de alta definição e jogos avançados.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.