IoT |Monitoramento da Temperatura na Saúde

Durante anos o monitoramento de temperatura tem sido foco de algumas frentes como o transporte, farmácias, hospitais etc. Outro fator que também é possível observar é que muitas dessas pessoas também não compreendem como a Internet das Coisas pode auxiliar a cadeia do frio, e o monitoramento de temperaturas, por isso o foco desse material é que as pessoas entendem mais um pouco sobre as ações Monitoramento de Temperatura na Saúde, e como elas são essenciais para um bom desempenho das atividades diárias, ou seja, como elas atuam no bem estar e na saúde das pessoas.

Importância do monitoramento de temperatura na saúde

O monitoramento de temperatura tornou-se uma prática rotineira de quem trabalha com o armazenamento e transporte de medicamentos, vacinas e hemoderivados.

O fato é que qualquer falha que ocorra nesse processo, origina grandes perdas para a instituição, assim como para o paciente, falhas de temperatura pode ocasionar grande comprometimento na saúde de pacientes e causar grandes prejuízos financeiras as instituições que fazem parte de todo esse ciclo, são eles os laboratórios, hospitais, bancos de sangue e clínicas, por isso a importância da utilização de uma tecnologia no monitoramento da cadeia de frio tornou-se uma peça chave fundamental para assegurar duas coisas:

  • Facilitar o trabalho da equipe.
  • Garantir qualidade para pacientes e em auditorias.

IoT – contribuições para o monitoramento de temperatura

Cada vez mais a área de saúde tem apostado em soluções tecnológicas que auxiliam no monitoramento de temperatura e outras grandezas. Quando a tecnologia se engloba com assuntos da área de saúde logo o termo IOT é levado em consideração, pois essa tecnologia auxilia e muito os profissionais de saúde a garantirem um bom monitoramento e controle de temperatura. Sejam elas câmaras, geladeiras, caixas térmicas, ambientes, etc.

Imagine a comodidade em receber alertas pelo celular quando a porta de uma das câmaras estiver aberta ou disparar alarmes de baixa e/ou alta temperatura para sinalizar a ocorrência de falta de energia elétrica? Isso tudo é possível usando soluções com IoT.

De forma mais resumida, a Internet das Coisas tem a capacidade otimizar a atuação humana, através da associação das tecnologias ao treinamento das equipes que trabalham com o monitoramento de temperaturas (e de outras grandezas também).

Como a IoT facilita o monitoramento?

A IOT possui a capacidade de facilitar o monitoramento de temperatura através da captura de informações com o uso de sensores. Isso se trata de um equipamento apropriado para fazer leituras de forma constante e enviar esses dados para a nuvem.

Esses dados são acessados via acesso a plataformas online, através de celulares e computadores, todas as informações estão contidas nessas plataformas especializadas.

Para que o uso do IOT seja o mais adequado possível, é preciso que todos os atores que compõe o ciclo tenham acesso e contribuam com a análise desses dados, assim como eles precisam ficar atentos aos alarmes emitidos pela tecnologia.

IoT torna a atuação humana mais assertiva e prática.

A internet das coisas surgiu para agregar em todos os parâmetros de vida de qualquer ser humano. Isso também inclui setores onde a temperatura é um fator importante para a preservação de outras vidas, por meio dos medicamentos, insumos e imunobiológicos.

Por exemplo, os dados estão disponíveis em diversos dispositivos e meios. Entretanto, ela permite que essa informação seja decodificada e se transforme em uma ação específica, facilitando e muito qualquer tipo de tomada de decisão.

Na outra mão, as instituições de saúde têm ficado mais atentas quanto às inúmeras possibilidades existentes para o setor com a internet das coisas. Principalmente, aquelas relacionadas à segurança dos pacientes e economia de recursos.

Itens necessários para a eficiência do Monitoramento de Temperatura na Saúde

Para garantir que a cadeia do frio seja um sucesso são necessários alguns cuidados, como:

  • Utilização de equipamentos específicos para monitoramento da temperatura;
  • Certificar-se de que o produto recebido está dentro da faixa de temperatura ideal;
  • Armazená-lo em local apropriado e acompanhar a sua temperatura durante todo o tempo em que estiver estocado;
  • Transportá-lo em maletas e caixas térmicas apropriadas e no menor tempo possível;
  • Utilizá-lo dentro do período de tempo estimado que o mesmo possa ficar fora de refrigeração;
  • Criação de POPs (procedimentos operacionais padrões) próprios para a cadeia do frio, com o intuito de orientar os profissionais.

Cadeia do Frio

Dentro de um Centro de Saúde podemos montar o seguinte esquema para controle de temperatura:

  • Recebimento dos produtos termolábeis: Nessa etapa, além de ser feita a checagem habitual referente a quantidade de produtos, também deverá ser observado se a temperatura dos mesmos se encontram dentro da faixa ideal estipulada pelo fabricante. Todo esse processo deverá ser feito rapidamente para que os produtos fiquem o menor tempo possível fora da refrigeração adequada;
  • Armazenagem: Os medicamentos e as vacinas recebidos deverão ser guardados em locais de temperatura controlada. Exemplos como freezers e geladeiras, e mantidos lá até o seu momento de uso;
  • Monitoramento: É muito importante que a temperatura dos espaços em que os produtos termolábeis estão sendo armazenados seja verificada constantemente. Uma das melhores formas de realizar esse controle é através do monitoramento automatizado. Sistema composto por sensores que detectam a temperatura do ambiente e informam quando a temperatura está fora da faixa ideal. Além disso apresenta os dados em uma tela e armazená-los em nuvem para serem acessados em qualquer lugar e a qualquer momentos efeitos desejados.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Controle de Temperatura dos Produtos e o uso de IOT’s

Superar as expectativas dos clientes é a única maneira de se obter sucesso na era digital em que vivemos – principalmente quando se trata de clientes que dependem do controle de temperatura de seus produtos, pois estes são perecíveis a qualquer variação.

Portanto, para garantir a qualidade dos serviços de uma cadeia de frios, e mantê-la ininterrupta, cumprindo assim os requisitos regulamentares, as empresas de monitoramento precisam estar a frente no quesito tecnologia.

A busca na qualidade desses serviços exigem diretrizes rígidas e complexas, como alertas confiáveis e registros de dados precisos. Ou seja, uma solução totalmente validada e compatível a fim de garantir a integridade e a segurança do produto.

Por isso soluções como esta precisam contar com o melhor que existe hoje em dia em se tratando de tecnologia.

Os IOT’s possuem a capacidade de monitorar e assegurar todas as garantias que o ramo da cadeia de frios necessita.

A segurança, integridade e controle de temperatura do produto andam de mãos dadas. 

Para alimentos e bebidas, é necessário apenas alguns graus de diferença de temperatura para causar algum tipo de deterioração.

Seja devido ao crescimento bacteriano, as condições quentes ou a danos causados ​​pelo gelo devido ao frio. 

Manter a temperaturas e a umidade adequada de armazenamento de alimentos pode ser um grande desafio.

Isso porque devido á uma série de problemas que podem ocorrer, assim optar por uma empresa qualificada e que usa soluções IOT, é sempre a melhor opção.

Antes dos IOT’s

Os métodos de monitoramento mais antigos, exigiam processos mais demorados e manuais caros de configuração de instalações fixas, como câmaras frigoríficas, freezers, refrigeradores e armazéns. 

Os sistemas de monitoramento, incluindo sensores e sondas instalados em armazéns frigoríficos, precisavam ser conectados manualmente a uma fonte elétrica.

Os dados de temperatura e umidade não eram facilmente acessíveis e não podiam fornecer uma visão panorâmica de muitas instalações ou gradualmente em um armazém ou local. 

Problemas com instalação, escalabilidade e manutenção abriram caminho para uma nova geração de sistemas inteligentes de monitoramento.

Desafios do monitoramento preciso nas empresas
Gerenciando a perda de temperatura

Um dos principais desafios da manutenção do controle de temperatura das empresas é causado simplesmente pelo tamanho dos espaços envolvidos. 

Muitas possuem espaços muito grande. com tetos de até 30 pés.

A estratificação do ar torna-se comum neste contexto.

O ar mais quente sobe e o ar mais frio se instala, o que resulta em temperaturas diferentes.

Isso também pode acontecer em espaços de armazenamento menores e apresentar uma série de desafios, incluindo as dificuldades em manter temperaturas consistentes.

A perda de temperatura causada pelas portas de carregamento das empresas também pode afetar a estabilidade da temperatura em uma instalação de armazenamento.

A medida que os produtos são transportados para dentro e para fora da estrutura. 

Dividir os espaços com cortinas de vinil e o uso de ventiladores são formas de gerenciar o fluxo e a temperatura do ar nesses espaços.

Controle de umidade

A temperatura e a umidade estão intimamente relacionadas, e qualquer tentativa de controlar a temperatura em uma instalação ou armazém provavelmente também afetará os níveis de umidade. 

Embora níveis inadequados de umidade possam afetar quase qualquer produto, a manutenção de níveis adequados de umidade é particularmente crítica quando o armazenamento e o manuseio de alimentos ocorrem. 

Níveis altos de umidade podem incentivar o crescimento e degradar a qualidade do produto e também comprometer a embalagem. Por outro lado, alguns produtos, como produtos frescos, exigem altos níveis de umidade para manter a frescura ideal.

A condensação está relacionada à temperatura e umidade, e ocorre quando o ar quente flui sobre uma superfície mais fria. O ar atingirá a superfície e formará pequenas gotículas, o que pode acontecer mesmo sem níveis excessivamente altos de umidade. 

No entanto, a umidade pode exacerbar o problema, e pode se tornar um problema especialmente quando se trata de armazenamento de alimentos. 

Reduzir a umidade ou diminuir os diferenciais de temperatura pode ajudar a evitar que esse problema ocorra. 

Em um grande armazém, minimizar a estratificação do ar pode aliviar os problemas de condensação, criando uma massa interior mais uniforme, bem como através do efeito evaporativo do ar em movimento.

Reduzindo custos

Aumentar a eficiência operacional e reduzir custos são desafios para qualquer empresa que mantém o armazenamento na cadeia de frio. 

A prevenção de desperdícios e roubos e a redução do erro humano são fundamentais para melhorar isso, assim como a manutenção de um controle rigoroso da temperatura. 

As instalações de manuseio de alimentos e os grandes armazéns de armazenamento de alimentos lutam para manter as temperaturas de maneira econômica. 

As instalações que abrigam produtos farmacêuticos precisam mostrar que cumpriram os regulamentos e outros requisitos internos para fins de auditoria.

A implementação de medidas de eficiência energética pode reduzir significativamente a perda de energia e resultar em altas melhorias no ROI. 

A conexão central de dados ambientais pode ajudar a iluminar pontos fracos, reduzir riscos e otimizar o desempenho do armazém.

Transformação digital de armazéns e instalações

Como elo fundamental da cadeia de suprimentos, armazéns, centros de distribuição, centros de compras e outros tipos de instalações devem crescer rapidamente em número para acompanhar a demanda do consumidor. 

Espera-se que o mercado da cadeia de frio cresça mais de 11% nos próximos cinco anos.

A medida que maiores quantidades de produtos com controle de temperatura se movem por toda a cadeia de suprimentos.

No entanto, muitos dos atuais sistemas de tecnologia de monitoramento de armazéns e instalações conseguem trocar dados com outros sistemas. 

A falta de integração de aplicativos é freqüentemente citada como uma barreira primária ao monitoramento eficaz das instalações e à otimização de custos. 

Por outro lado, os dados mostram que as empresas com cadeias de frio totalmente integradas tendem a ter um desempenho melhor do que as não integradas.

A transformação digital é necessária no nível da instalação para trazer visibilidade da cadeia de frio no futuro. 

IoT no local

A tecnologia Internet das Coisas (IoT), que inclui sensores que permitem a captura automática de dados, garante um fluxo contínuo de informações em tempo real sobre as condições ambientais e de qualidade do produto. 

Quando os dados são enviados para a nuvem e agregados de maneira significativa, as empresas podem evitar danos e roubos no produto, detectar imediatamente quaisquer desvios e tomar ações corretivas para evitar desperdícios e compartilhar dados com as partes interessadas, incluindo clientes, parceiros e seguradoras.

A Amazon, pioneira na transformação de armazém impulsionada por comércio eletrônico, agora usa a IoT e dezenas de milhares de robôs para mover e agrupar produtos para pedidos específicos.

A empresa experimenta drones de entrega e recebeu duas patentes de pulseiras conectadas que detectam a posição das mãos de um trabalhador e incorporam um sistema de feedback háptico projetado para monitorar a localização das caixas de estoque.

A IoT também permite a automação da cadeia de suprimentos. Os produtos em estoque constituem apenas parte da jornada pela cadeia de suprimentos. 

Para empresas que gerenciam produtos em trânsito e em repouso, conectar os dados de ponta a ponta em uma única plataforma e obter uma visão holística de todo o processo oferece a capacidade de iluminar e focar apenas nos pontos fracos e mitigar riscos.

Como funciona

Um dispositivo de monitoramento ambiental remoto é um monitor digital compacto, sem fio, com armazenamento de dados e conectividade à Internet. 

Ele mede e registra automaticamente os dados de temperatura e umidade ambiente.

Esses dados são armazenados no dispositivo e transmitidos continuamente sem fio para uma plataforma em nuvem centralizada via gateway. 

Os dados podem ser analisados ​​e facilmente compartilhados com as partes interessadas. 

Se as temperaturas começarem a se desviar dos limites pré-estabelecidos, alertas personalizados serão enviados.

Por meios como painel da web, email e mensagens SMS para que as ações corretivas possam ser tomadas imediatamente. 

Com essa tecnologia inteligente e automatizada, os custos de instalação e operação são mais baratos, o sistema é facilmente implantável e escalável e a duração da bateria permite que os dispositivos funcionem por vários meses ou até anos antes de exigir qualquer recarga. 

Ao contrário dos dispositivos com fio, os dispositivos de monitoramento remoto de temperatura não requerem contato constante com um sistema central. 

Se a energia acabar, a IoT continuará capturando e armazenando dados até a conectividade ser restaurada, para garantir que não haja lacunas na coleta de dados. 

Usando sondas e gateways, esses dispositivos podem enviar dados por distâncias maiores. Assim como a velocidade e previsibilidade com a qual os dados sem fio são transferidos são semelhantes às dos dispositivos com fio. 

Barreiras à implementação do controle de temperatura

Embora as soluções de IoT e nuvem estejam chegando às instalações de armazenamento em todo o mundo, a adoção de sistemas de armazém conectados digitalmente continua sendo a exceção e não a regra.

Era do Tempo Real

Na era do tempo real, a visibilidade é crucial para garantir que a cadeia de frio de uma empresa funcione como uma máquina bem lubrificada. 

As soluções de monitoramento de instalações com IoT oferecem uma maneira totalmente nova de gerenciar a qualidade.

A proteção e a segurança dos produtos e as melhorias da eficiência operacional.

As iniciativas de transformação digital para armazéns e instalações de armazenamento foram amplamente prejudicadas pelas baixas taxas de adoção de tecnologia. 

Em muitos casos, as empresas ainda contam com relatórios em papel e PDF, ou planilhas de eventos e sistemas independentes que não funcionam em sincronia com outros sistemas.

Tradicionalmente, os custos da implementação de sistemas modernos de IoT – principalmente para armazéns e instalações menores – superam os benefícios. 

No entanto, esse não é mais o caso. A tecnologia e os serviços estão fornecendo maneiras de automatizar o processo de instalação e minimizar os custos operacionais.

Empresas Farmacêuticas

Enquanto as empresas farmacêuticas, os varejistas de alimentos e as empresas de logística da cadeia de suprimentos estão lutando para criar uma perspectiva holística da IoT, experiências verdadeiramente conectadas de armazéns e instalações e cadeias de suprimentos contínuas apóiam o crescente volume de produtos com controle de temperatura, que só continuará a crescer. 

Os fornecedores de armazenamento da cadeia de frio e os parceiros de logística precisarão se expandir para atender a essa necessidade.

Enquanto satisfazem os requisitos esperados de seus clientes e se posicionam como parte integrante das iniciativas de marca do cliente. 

Para as principais marcas de alimentos, incluindo redes de restaurantes e varejistas, nada é mais importante do que garantir a segurança e a integridade de seus alimentos. 

Portanto as empresas farmacêuticas e seus parceiros de logística, onde medicamentos, vacinas e ingredientes farmacêuticos ativos precisam ser armazenados em condições estritas.

Mesmo pequenos desvios podem afetar a segurança e a integridade desses produtos potencialmente de alto valor. 

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Os Sensores IoT e Sua Importância na Agricultura

Com o grande avanço da tecnologia de Internet das Coisas (IOT), torna-se natural que sua aplicabilidade através de sensores IOT, alcancem cada dia mais segmentos e empresas de diversos setores.

Os sensores IOT possuem a capacidade de transformar o processo produtivo dessas empresas, tornando-os mais eficientes, econômicos e operacionais. Para os setores da agriculta e pecuária, isso não é diferente, e já se tornou uma realidade.

A agricultura e pecuária podem e estão se beneficiando desses sensores IOT, de diversas formas, assim como no controle de pragas, na melhoria da eficiência na produção, no aumento da produtividade entre outros.

Essas são apenas algumas das vantagens que esses sensores podem oferecer para este setor e muitos outros.

O que são sensores IOT e como eles funcionam?

Sensores em si, são dispositivos que possuem a capacidade de monitorar eventuais alterações no ambiente. Ligado a um sistema eles são capazes de detectar fenômenos físicos, e transformá-los em um sinal elétrico.

Naturalmente os sensores são utilizados para fazer a medição de quase todos os espaços físicos que conhecemos. Os mais comuns fazem uso de termômetros, sensores de pressão, de luz, de movimentos, de gás, giroscópios e acelerômetros.

Sensores IOT

Especificamente os sensores IOT, possuem a capacidade de detectar essas condições dentro ou ao redor do dispositivo em que estão alocados, captando eventos e alterações nos ambientes nos quais foram projetados.

Não apenas detectar, mas também cabe aos sensores IOT passar essas informações captadas para outros sistemas e dispositivos, que também estejam conectados à internet. Esses outros dispositivos usam esses dados para ações, análise entre outros.

Através desses sensores é possível captar a maior parte das informações que são processadas pelos dispositivos inteligentes, e que são trabalhados e potencializados para melhorar diversas fases do trabalho.

Aplicações práticas: Agricultura e pecuária

Um conceito muito importante que é aplicado á agricultura atualmente é o do cultivo inteligente. E sensores IOT são os responsáveis por facilitar o controle e o monitoramento inteligente da produção agrícola.

O objetivo do cultivo inteligente é aumentar a produtividade e ao mesmo tempo economizar os recursos.

A agricultura inteligente alcançou a possibilidade de aplicar os dispositivos em diversas tarefas em seu cotidiano, alguns exemplos são:

  • Análise do solo;
  • acompanhamento da temperatura local;
  • ajustes na irrigação;
  • monitoramento de adubamento;
  • Controle de pragas.

O uso de sensores IOT na agricultura de precisão

Na agricultura de precisão, utiliza-se vários tipos de sensores IOT. De modo geral esses sensores fornecem dados que auxiliam os agricultores na monitorização e otimização das culturas, assim como auxiliam na adaptação a fatores e condições ambientais diversas.

Um dos sensores mais comuns usados no setor da agricultura são os de monitoramento de localização, através de sinais de satélites GPS, esses sensores são capazes de determinar latitude, longitude e altitude, apresentando uma representação topográfica muito precisa de qualquer espaço.

Além disso também é possível mapear os limites desse espaço, estradas existentes e áreas úmidas por exemplo. Essas informações são essenciais quando se trata de planejamento agrícola.

Sensores IOT para estufas e hidroponia

Esses sensores aplicados em estufas podem capturar muitos dados, entre eles: o brilho, temperatura, PH da água e umidade do ar e do solo.

Esses tipos de sensores remotos juntamente com um sistema de alerta, permitem o gerenciamento da estufas, agindo diretamente sobre problemas e elaborando possíveis ações preventivas e corretivas, até mesmo de forma remota.

Sensores IOT para monitoramento e manejo de gado

Outra aplicação importante de sensores IOT na pecuária está no registro sobre a saúde do gado.

Colares equipados com sensores IOT possibilitam saber se a vaca está em período de gestação ou ovulação por exemplo. Os criadores recebem um alerta em caso de modificação do estado ou comportamento desses animais.

Além disso outro tipo de sensor pode agir como detectores de parto. Diante de um aumento do rebanho esses sensores permitem que os pecuaristas acompanhem de perto e melhore a qualidade de vida dos animais, mesmo que de forma remota. Existem alguns dispositivos que desempenham essa função mas os mais comuns são o termômetro vaginal e o acelerômetro.

Sensores IOT para a prevenção de doenças e infestações

Com sensores IOT conectados a dispositivos inteligentes é possível que os agricultores possam identificar qualquer tipo de anomalia que possa ocorrer no crescimento e desenvolvimento na produção. Ou seja, mesmo que de forma remota é possível trabalhar efetivamente na prevenção de quaisquer doença ou infestação que possa vir a prejudicar a cultura.

Irrigação e fertilização do solo

Como já podemos observar os sensores IOT conseguem agir me diversos setores do ambiente agrícola. Através da captação de dados de diversas fontes eles conseguem agir até mesmo no processo de irrigação e fertilização.

Sensores IOT acoplados em máquinas agrícolas ou em estufas por exemplo, podem possibilitar a obtenção de informações sobre o plantio.

Com esses dados, diferentes ações podem ser tomadas como: o aumento ou redução da irrigação automatizada, correção de acidez do solo e inserção de nutrientes específicos da plantação.

Da mesma forma existe ainda sensores que notificam o momento exato em que os produtos estão prontos para serem colhidos, evitando diversos desperdícios na lavoura.

Essas aplicabilidades exemplificadas são apenas algumas das principais que os sensores IOT podem oferecer para o setor de agricultura. Além dessas muitas outras aplicabilidades são possíveis, agindo desde o controle da saúde até a medição de qualidade dos produtos, agrícolas e de origem animal.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Inteligência das Coisas, o que ela pode fazer pela sua empresa?

A Inteligência das Coisas tem sido taxado de utópico até a pouquíssimo tempo atrás.

Porém a verdade é que o uso das tecnologias IOT’s combinado a outras inteligências, tem se tornado cada dia mais presente na vida das pessoas.

As máquinas estão se tornando mais inteligentes, e as empresas podem e devem se aproveitar disso!

Dessa forma vamos apresentar o porquê de fato, a automatização das máquinas e o uso da Inteligência das Coisas podem fazer pela sua empresa.

Inteligência das Coisas nas empresas: por que se preocupar?

O empreendedorismo é de fato uma bandeira que tem sido levantada por todos que visam de fato o sucesso econômico.

Com a era da Internet e a quantidade exorbitante de informações que nos são dadas todos os dias, as empresas passaram a buscar uma forma de vivenciar o seu próprio protagonismo digital, vivendo assim uma competição cada vez mais acirrada entre elas.

A tecnologia então surge como uma forma de impulsionar a empreendedorismo dessas empresas.

Não é nenhuma novidade para os grandes empreendedores que as empresas de sucesso são aquelas que alcançam maior eficiência na produção, na gestão e nos seus processos.

Sem uma tecnologia adequada, que possa auxiliar cada uma dessas etapas, de forma que as tornem mais eficientes, torna-se impossível atingir esse patamar.

É aí que entra as novas tecnologias.

A verdadeira Inteligência das Coisas baseia-se no conceito da união entre a inteligência artificial e a internet das coisas (IOT).

O uso de algoritmos de inteligências artificiais ajudam na operação de equipamentos de forma muito mais eficaz.

Por isso facilita a tomada de decisões, tornando possível a execução de tarefas simples ou complexas de forma mais rápida e mais seguras.

Com uso desses algoritmos a empresa passa a ter o controle de gestão da qualidade que envolve, gestão de inovação, produção, processos, estoque, logística e pós-vendas.

As máquinas do dia a dia das empresas se tornam mais eficazes na execução das suas funções, e como resultado se obtém a máxima eficiência em todas as frentes em que a tecnologia está empregada.

O uso da Inteligência das Coisas na sua empresa

É possível entender claramente que a Inteligência das Coisas é uma realidade e tem muito a oferecer, mas como aplicá-la na minha empresa?

É possível usar como exemplo uma das grandes empresas que utiliza a Inteligência das Coisas em suas operações, é a Airbnb.

Grande empresa de serviços online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem.

Tudo através do aprendizado de máquinas que analisam dados e geram as melhores combinações de anúncios para seus usuários.

Engana-se quem imagina que a Inteligência das Coisas, só se adapta a grandes empresas.

Para as pequenas e novas empresas o uso da Inteligência das Coisas também pode ser bastante real.

Com dispositivos inteligentes, as empresas independentes de seu tamanho podem, por exemplo, controlar de perto a movimentação do seu estoque através do sensoriamento, que possuem a capacidade de identificar as demandas e preparar os gestores para repor o que o consumidor mais precisa tempo.

Outro benefício possível através da Inteligência das Coisas é a promoção da economia e a melhoria do uso de recursos.

Com as previsões e estatísticas automatizadas é possível que seja feito um controle de gastos.

Além de possibilitar uma melhor gestão de energia elétrica, através de medições remotas e gerações descentralizadas, permitindo controlar dados como, níveis de tanques, dimensionamento de silos e reservatórios entre inúmeros outros fatores.

No dia a dia, com o uso de dispositivos inteligentes vantagens competitivas são alcançadas por meio de reconhecimento de padrões, comportamentos, formas de trabalho, além de contagem de pessoas e objetos.

Essas vantagens resultam em uma série de benefícios ao longo dos dias.

Além de possibilitar uma série de possibilidades que facilitam o monitoramento constante de processos a fim de prever e evitar problemas futuros reais, dos mais diversos setores.

Essas são apenas algumas das vantagens que as empresas que optam pela Inteligência das Coisas passam a obter no seu dia a dia.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Internet das Coisas – IOT – e sua ascensão no Brasil.

Melhorias no monitoramento, um estímulo maior, mais buscas em inovação e mais aberturas na regulamentação são características que faltam para que o mercado de Internet das Coisas – IOT- se impulsione no Brasil.

Está mais do que claro que um novo modelo de Internet está tomando forças,.

Uma nova forma de se conectar e interagir tem sido construído ao longo do desenvolvimento dos IOT’s.

Mas ainda é impossível prever qual o rumo e as proporções que essa mudança tomara de fato ao longo dos anos.

As “coisas” que podem ser conectadas seguem a expandir dia a dia.

Eletrodomésticos, dispositivos médicos, automóveis, equipamentos industriais entre muitos outros.

E com isso as mudanças no cenário da inovação ganha mais estímulo gerando mais benefícios para o País e a população de forma geral.

Internet das Coisas e o Brasil

O desenvolvimento da Internet das Coisas – IOT- no Brasil necessita ainda de muito estímulo e um olhar bem de perto das empresas interessadas em desenvolver essa tecnologia, pois ainda existe uma grande dificuldade de expansão no País.

Com a necessidade de criar uma regulamentação específica para o setor de IOT’s, torna muito mais difícil a participação do Brasil nas tomadas de decisões e no desenvolvimento de IOT’s no País.

Por isso a busca por organismos internacionais e a batalha por padrões abertos é essencial para o avanço tecnológico do Brasil.

Desafios para a Internet das Coisas – IOT-

Um dos maiores desafios enfrentados por empresas que usam essa tecnologia é sem dúvidas a preocupação com a segurança da informação e a proteção dos dados.

Pessoas que utilizam em grande escala, esses elementos ficam na responsabilidade de órgãos responsáveis como o Marco Civil da Internet.

Mas ainda é pauta de muita discussão e desconfiança de muitas empresas e pessoas que optam por não utilizar a tecnologia com receio de que seus dados estejam vulneráveis.

Isso também acaba podando o desenvolvimento da tecnologia no Brasil da forma que era esperado, sufocando assim as novos aplicações desenvolvidas nessa área.

O desenvolvimento da internet das coisas é sem dúvida uma grande oportunidade de desenvolvimento econômico para o Brasil, com o avanço dessa tecnologia a indústria se tornaria mais competitiva, assim como as prestações de serviços se tornariam mais efetivas e produtivas.

Outros setores que seriam modificados de forma direta seriam os setores da educação e a saúde pública que ainda apresentam muitas dificuldades, com o uso da Internet das Coisas – IOT- as ações governamentais se tornariam mais produtivas e menos burocráticas.

Está claro que o Brasil possui inúmeras empresas prontas para assumir o mercado de IOT, e se desenvolver juntamente com as tecnologias desenvolvidas em outros Países.

Mas é preciso que as regras internacionais sejam cumpridas de forma que atendam os interesses de todos.

O passado e o presente

A realidade é que os problemas enfrentados pelos IOT’s atualmente, são os mesmo problemas que aconteceram nos primórdios da internet que conhecemos hoje.

Assim como o aumento brutal de dados e da produtividade mundial assustam os governantes e até a própria população que mais uma vez se sente ameaçada.

Para isso eventuais dados devem ser estudados, os mercados tradicionais também devem se inteirar do assunto buscando de forma livre e com foco nas melhorias que essa tecnologia poderá oferecer a médio e a longo prazo.

Portanto a criação de uma cooperação com as entidades internacionais e com países que apresentam áreas de interesse comuns visando adotar as normas e padrões.

Deixar sempre de lado medidas unilaterais e de má fé.

Assim como o uso de dados indevidos ou qualquer outra atitude que possa intervir no desenvolvimento da tecnologia.

Essas atitudes são bem vindas e possuem um grande potencial para beneficiar as tecnologias emergentes no Brasil.

Essas medidas poderiam ser fonte de estímulo e fortalecimento do Brasil como exportador de serviços de tecnologia de informação com soluções de IoT escaláveis globalmente.

Em meio a tantas questões fica claro que ainda existem grandes desafios a serem vencidas quando o assunto é Internet das Coisas – IOT- no Brasil.

O setor de tecnologia tem um papel muito forte no desenvolvimento de um País

Portanto ingressar nas cadeias globais de valor deveria ser objetivo de politicas publicas de grande estimulo e fomento.

Quer conhecer mais sobre a Internet das Coisas e como ela pode ser utilizada em diversas aplicações? Acesse o nosso Blog, e saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Usando a Internet das coisas – IOT – para combater surtos de vírus

Embora muito menos fatal que as epidemias do vírus Ebola e SARS anteriores, o atual surto de coronavírus (COVID-19) se espalhou para mais pessoas (mais de 125.000 em menos de 50 dias) em mais países (mais de 120 países) em um período muito mais curto prazo (50 dias), por isso alguns pesquisadores estão usando a Internet das coisas para monitorar surtos como esse.

Em 11 de março de 2020, a OMS declarou formalmente o COVID-19 uma pandemia mundial.

Como muitos outros surtos, o COVID-19 enfrenta sérios desafios, como identificar a origem da epidemia (ou o paciente zero), reduzir a propagação do vírus e ter recursos médicos suficientes para tratar todos os pacientes com sintomas graves.

Dificuldades em uma pandemia de vírus

A disseminação acelerada do COVID-19 expôs e exacerbou muitos problemas estruturais nos sistemas de resposta em saúde dos governos. Todos esses problemas apontam para uma incapacidade de dimensionar a solução de acordo com a expansão do surto.

O rastreamento da origem de um surto, a quarentena de pacientes potencialmente infectados, o tratamento de pacientes gravemente enfermos e a prevenção de infecções cruzadas entre a equipe médica e os pacientes requerem recursos humanos tremendos; e uma epidemia acelerada forçará ainda mais o sistema.

Existe uma solução facilmente escalável e automatizada?

O que é IoT?

A Internet das Coisas, ou IoT, é uma solução escalável e automatizada que teve um crescimento explosivo em outros setores, como manufatura automatizada, eletrônicos de consumo vestíveis e gerenciamento de ativos.

A IoT consiste em vários componentes funcionais: coleta, transferência, análise e armazenamento de dados. Os dados são coletados por sensores instalados no hardware móvel do usuário final, como telefones, robôs ou monitores de integridade. 

Em seguida, os dados móveis são enviados ao servidor de nuvem central para análise e tomada de decisão, como se uma máquina exigir manutenção proativa para evitar falhas inesperadas ou se um paciente precisar entrar para fazer um check-up.

Usando a Internet das coisas:

Os aplicativos atuais da IoT durante o COVID-19

Atualmente, a IoT já é usada para gerenciar alguns aspectos do COVID-19. Por exemplo, os drones já são usados ​​para vigilância pública para garantir a quarentena e o uso de máscaras. A IA também foi usada para prever áreas futuras de surto.

Usando a IoT para dissecar um surto

Com os numerosos e diversos conjuntos de dados coletados por dispositivos móveis, a IoT pode ter muito mais aplicativos durante uma epidemia.

A IoT pode ser usada para rastrear a origem de um surto. Um estudo recente de pesquisadores do MIT usou dados agregados de telefones celulares para rastrear, em detalhes granulares de distâncias e períodos curtos, a propagação do vírus da dengue em Cingapura durante 2013 e 2014. Portanto, sobrepondo o sistema de informações geográficas (SIG) nos dados móveis da Internet das coisas pacientes infectados podem fazer duas coisas. 

A montante, pode auxiliar os epidemiologistas na busca pelo paciente zero; a jusante, pode ajudar a identificar todas as pessoas que entraram em contato com os pacientes infectados e, portanto, também podem estar infectadas.

Usando a IoT para garantir a conformidade com a quarentena

A IoT também pode ser usada para garantir a conformidade do paciente quando as pessoas potencialmente infectadas entrarem em quarentena. 

O pessoal da saúde pública pode monitorar quais pacientes permanecem em quarentena e quais pacientes violaram a quarentena. Os dados da IoT também os ajudarão a rastrear quem mais pode ser exposto devido à violação.

Usando a Internet das coisas para gerenciar o atendimento ao paciente

A escalabilidade da IoT também é útil para monitorar todos os pacientes que são de alto risco o suficiente para garantir quarentena, mas não sérios o suficiente para garantir atendimento hospitalar. 

No momento, o check-up diário dos pacientes é feito manualmente pelos profissionais de saúde que vão de porta em porta. 

Em um caso relatado, um profissional de saúde tinha pacientes em pé nas varandas de seus apartamentos, para que ele pudesse voar com um drone para medir a temperatura com um termômetro infravermelho. 

Com a IoT, os pacientes podem medir suas temperaturas e carregar os dados com seus dispositivos móveis na nuvem para análise. 

Dessa forma, os profissionais de saúde podem não apenas coletar mais dados usando menos tempo, mas também reduzir a chance de infecção cruzada com os pacientes.

Alívio nas rotinas de trabalho

Além disso, usando a Internet das coisas pode-se fornecer alívio para a equipe sobrecarregada de trabalho no hospital. 

A IoT já foi usada no monitoramento remoto de pacientes domésticos com condições crônicas, como hipertensão ou diabetes. 

Nos hospitais, a telemetria, a transmissão de medições biométricas como batimentos cardíacos e pressão arterial de instrumentos sem fio e vestíveis em pacientes para o monitoramento central tem sido usada para monitorar um grande número de pacientes com o mínimo de funcionários.

Aqui, a IoT pode ser usada para reduzir a carga de trabalho e aumentar a eficiência da equipe médica, além de reduzir a exposição dos profissionais de saúde à infecção.

Conclusão

A tecnologia subjacente e os componentes da IoT que podem ser aproveitados para permitir que um sistema de saúde lide com surtos de doenças já existem; no entanto, eles estão fragmentados e ainda não estão conectados. 

Portanto, o sistema precisa ser capaz de construir sua infraestrutura rapidamente para conectar os componentes de coleta, processamento e armazenamento de dados, para que o sistema possa ser dimensionado e expandido para rastreamento de doenças, quarentena preventiva e atendimento hospitalar ao paciente infectado.

Quer conhecer mais sobre a Internet das Coisas e como ela pode ser utilizada em diversas aplicações? Acesse o nosso Blog, e saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Referência: HE, Sylvia. Using the Internet of Things To Fight Virus Outbreaks. 1. [S. l.], 12 mar. 2020. Disponível em: https://www.technologynetworks.com/immunology/articles/using-the-internet-of-things-to-fight-virus-outbreaks-331992. Acesso em: 19 mar. 2020.

Glossário IoT: Conecte-se à informação

Então, você já ouviu falar sobre a Internet das Coisas (IoT) e como ela pode economizar tempo e dinheiro, preservando sua sanidade. Você pode até estar pesquisando soluções e conversando com fornecedores que estão descartando termos, e eles esperam que você saiba como tudo funciona e o que significa, por isso trouxemos um Glossário IoT para ajudá-lo a navegar no básico.

Pensamos que seria útil um Glossário IoT escrito por seres humanos para seres humanos que explique os termos de IoT comumente usados.

Glossário IoT

Interface de programação de aplicativos (API):

Uma API é um intermediário que permite que um dispositivo ou software se comunique com outras máquinas ou aplicativos para fornecer funcionalidade ou acesso a dados. As APIs agilizam a implementação de máquinas ou dispositivos, para que as equipes de integração não precisem escrever um novo código.

Um exemplo simplificado de uma API em ação: permitir que os dispositivos de IoT compartilhem dados coletados com o software de back-end proprietário de uma empresa ou com sistemas de monitoramento internos.

Internet das Coisas:

A Internet das coisas ou IoT é um ecossistema de dispositivos conectados que podem se comunicar entre si e com pessoas, pela internet. Atualmente, estamos experimentando a primeira onda de IoT que já criou um alarde considerável.

Através da IoT e com produtos como o Amazon Echo ou Google Nest, podemos controlar termostatos, eletricidade e até mesmo nossos sistemas de som, por meio de ativação de voz ou através de outro dispositivo. Incrível não é!? Estamos apostando que as futuras levas de IoT terão tecnologia de blocos incorporada ou com capacidades ainda maiores.

Internet das coisas para o setor industrial:

A Internet das Coisas para o setor industrial ou IIoT é o uso da tecnologia IoT na fabricação e no trabalho industrial. Essas indústrias precisam da IoT para operar em um nível maior, com maior capacidade e inteligência, a fim de maximizar seus benefícios. Muitas vezes referida como Indústria 4.0, a IIoT está revolucionando o setor, ajudando a reduzir custos, aumentando o armazenamento e melhorando o uso de dados.

Plataforma IoT:

Uma plataforma IoT é parte integrante deste ecossistema, ajuda a coletar, armazenar e analisar dados na nuvem antes de apresentar as informações em um dispositivo. Isso é muito útil em um ambiente de negócios, quando a plataforma IoT é capaz de processar dados em tempo real, mostrando aos empregadores uma visão geral e completa de sua empresa, desde ineficiências até requisitos de manutenção.

IoT Gateway:

Um IoT Gateway é um dispositivo físico ou programa de software que serve como ponto de conexão entre vários dispositivos e a nuvem. Como vários dispositivos podem se conectar à nuvem, o gateway traduz cada protocolo, geralmente na sua fronteira, para tornar a IoT uma realidade. Um gateway IoT também pode fornecer segurança adicional para a rede e para os dados que transporta. Através da manipulação da detecção e criptografia, ele pode proteger os dados que se deslocam para a nuvem, de vazamentos ou de dispositivos IoT instalados com software malicioso.

Machine-to-Machine (M2M):

Esse termo compreende a comunicação automatizada entre dispositivos. A troca normalmente ocorre via internet ou telefone celular, e é usada desde a engenharia médica até a produção automatizada. O M2M permite a manutenção remota de máquinas e reúne tecnologia de informação e comunicação.

Cloud Computing:

A Cloud Computing oferece serviços de computação (dados, armazenamento, servidores, redes, software, etc.) pela internet – ou “nuvem”. Isso significa que as empresas podem acessar esses recursos como uma utilidade (eletricidade, por exemplo) ao invés de ter que construir e manter infraestruturas de computação internamente e, portanto, economizam dinheiro.

Blockchain

O Blockchain ficou conhecido com a explosão do bitcoin, mas ele vai muito além do mercado financeiro. Esse é um princípio que permite administrar e processar dados por meio de um sistema descentralizado. É como se uma cadeia de bloco de dados estivesse interligada e, para que uma transação de qualquer espécie aconteça, é preciso examiná-las sem perder as conexões.

ZigBee

Enraizado nas especificações IEEE 802.15.4, o ZigBee é uma tecnologia sem fio econômica e eficiente, ideal para aplicativos máquina-a-máquina (M2M) e redes de IoT. Operando em 2,4 GHz globalmente, o ZigBee transfere pequenos bits de dados usando muito pouca energia, prestando-se ao controle sem fio e aos aplicativos de sensores M2M e IoT. A tecnologia ZigBee é amplamente usada porque é razoavelmente robusta, oferece altos níveis de segurança e escalabilidade e pode suportar muitos nós.

Z-Wave

Favorecido para automação residencial, o Z-wave é um protocolo de comunicação sem fio que opera na faixa de frequência de 800 a 900 MHz. Por meio dessas ondas de baixa energia, ele permite que dispositivos inteligentes se comuniquem e é frequentemente usado em aplicativos de controle remoto.

2G

Uma evolução da primeira geração da tecnologia sem fio, a tecnologia da segunda geração (2G) permitiu chamadas telefônicas criptografadas digitalmente, a integração do serviço de dados (permitindo SMS / mensagens de texto) e o uso mais eficiente do espectro de radiofrequência (acomodando mais usuários por faixa de frequência).

3G

A terceira geração (3G) da tecnologia celular sem fio que permitiu uma transferência de dados mais rápida. As redes 3G fornecem taxas máximas de dados de 144 Kbps; além das chamadas de voz, o 3G inaugurou uma nova era de acesso à Internet móvel. O 3G também permitiu videochamadas, TV móvel e streaming.

4G

Uma evolução acentuada da tecnologia celular anterior, o 4G (quarta geração) fornece intervalos de dados de pico de 100 Mbps em redes de área ampla e um mínimo de 1 Gbps em redes fixas (por exemplo, pontos de acesso). O aumento da velocidade de dados permite que os usuários móveis desfrutem de um nível ainda mais alto de acesso à Web móvel, que inclui streaming de TV de alta definição e jogos avançados.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro

A princípio quando falamos de revolução tecnológica, a noção de Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), é um dos assuntos principais. É um fenômeno atual, mas que continua a se desenvolver e vai desenhar nosso futuro de uma forma completamente inédita.

E não é difícil entender o porquê.

Primeiramente suas possibilidades são inúmeras, a Internet das Coisas está transformando nossa relação com a tecnologia, mudando o modo como interagimos com o mundo e, principalmente, o modo como o mundo interage conosco.

É um conceito capaz de mudar não só como nós vivemos, mas também como trabalhamos.

Mas afinal, o que é Internet das Coisas (IoT)?

A Internet of Things, pelo menos como conceito, iria surgir a partir da junção de diversas tecnologias. E o berçário dessa inovação foi o notório Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) no início dos anos 1990. 

Há duas tecnologias importantes que proporcionaram a criação conceitual da IoT – Internet das Coisas. São elas a combinação da Identificação por Radiofrequência (RFID), juntamente com o Wireless Sensor Network. 

Contudo, a denominação de Internet of Things só iria surgir em 1999 com o tecnólogo Kevin Ashton.

De uma forma bem simples, Internet das Coisas é o modo como os objetos físicos estão conectados e se comunicando entre si e com o usuário, através de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede. Como se fosse um grande sistema nervoso que possibilita a troca de informações entre dois ou mais pontos. 

Dessa forma o resultado disso é um planeta mais inteligente e responsivo. Agora certamente podemos entender melhor como essas coisas funcionam, e como funcionam juntas para melhor nos servir.

Mas afinal, de que “coisa” estamos falando?

A resposta é qualquer coisa. 
Desde um relógio ou uma geladeira, até carros, máquinas, computadores e smartphones. Qualquer utensílio que você consiga imaginar pode, teoricamente, entrar para o mundo da Internet das Coisas.

Eles conversam entre si para nos dar mais conforto, produtividade, informação e praticidade em geral, e seus usos podem abranger:

  •  monitoramento de saúde;
  • fornecimento de informação em tempo real sobre o trânsito da cidade;
  • número de vagas disponíveis em um estacionamento, e em qual direção elas estão;
  • recomendação de atividades, lembretes, ou conteúdo em seus dispositivos conectados.

Coisas do cotidiano se tornam inteligentes e têm suas funções ampliadas por cruzamento de dados. É o que acontece quando um assistente virtual cruza dados dos seus dispositivos conectados para te informar, mesmo que você não tenha pedido, o tempo que você levará para chegar ao trabalho quando você senta no seu carro para sair de casa.

Ele não sabe onde você vai por magia, e sim pela interconectividade dos dispositivos inteligentes à sua volta; ou seja, pela Internet das Coisas. O assistente conhece sua rotina, e dado o horário, dia da semana, sua localização por GPS conexão (ou não) ao Wi-fi de casa, a conexão ao bluetooth do carro no momento específico, e ao fato de que esse cenário se repetiu muitas vezes, ele aprendeu que é muito provável que você esteja indo para o trabalho de carro e te informa quanto tempo você vai demorar para fazê-lo.

Desde 2017 existem mais objetos na internet do que as 7 bilhões de pessoas no mundo, e segundo a Gartner, estima-se que em 2020, 12 bilhões de dispositivos estejam conectados à IoT, o que demonstra a importância de se refletir sobre esse processo.

Na visão dos especialistas

Andy Stanford-Clark, engenheiro na IBM, é um dos idealizadores da Internet das Coisas. Ele diz que nós humanos sempre fomos adeptos a colocar nossa mente e habilidades nos objetos que usamos, quase que como uma extensão da nossa consciência.

Mas quando os objetos começam a responder, e a tecnologia passa a se comunicar de volta de modo ativo, automático e contínuo, a linha entre usuário e o objeto se torna nebulosa.

Como David Rose fala em seu livro “Enchanted Objects”, os objetos são quase encantados e com vida, e são capazes de antecipar as nossas necessidades.

Ele tem uma visão um pouco diferente do futuro: ele acredita que assim como os objetos encantados de contos de fadas e ficção científica vão entrar na vida real.

As histórias dos contos de fadas estão na nossa cultura e falam muito sobre os nossos desejos. Vamos pensar no conto da Branca de Neve como um exemplo.

Lembra daquele famoso espelho que falava com ela? Aquele mesmo que era ativado pela frase “espelho, espelho meu”. Ele sabia dizer quem era a moça mais bonita do reino.

Então agora vamos trazer isso para a nossa realidade: já imaginou um espelho que pode reproduzir as imagens de todas as roupas que você experimentou na frente dele e depois te mostrar uma depois da outra para que você consiga rever, comparar, e escolher qual ficou melhor? Legal, não é?

Internet das Coisas e um mar de oportunidades

A verdade é que certamente a Internet das coisas possibilita inúmeras oportunidades e conexões, muitas das quais não conseguimos imaginar nem entender completamente seu impacto nos dias de hoje.

Os dispositivos vestíveis, como relógios inteligentes, acessórios com sensores, e fones de ouvido para monitoramento de exercício, estão apenas recentemente sendo mais amplamente adotados e usados pelas pessoas. Em suma, estes objetos são clássicos exemplos de dispositivos conectados que integram a Internet das Coisas.

Mas, há várias outras possibilidades que muitas vezes nem consideramos, como peças de aeronaves ou estruturas de plataformas de extração de petróleo e gás que podem ser conectadas à internet para prevenção de acidentes e detecção de problemas em tempo real, por exemplo.

Em geral, se um objeto é um eletrônico, ele tem potencial para ser integrado à Internet das Coisas. Assim, não é difícil de perceber por que esse assusto tem sido tão comentado atualmente, ele certamente abre portas para muitas oportunidades, e, ao mesmo tempo, para alguns desafios.

Internet das Coisas no último século

Durante o último século, porém mais intensamente na última década, nós vimos surgir um campo de dados global.

Os objetos, pessoas e até a natureza, emitiam grande quantidade de dados, nós apenas não conseguíamos ver, ouvir, nem fazer sentido deles.
É comum que pensarmos como, ao longo da história da humanidade, nossa tecnologia avançou o suficiente para que pudéssemos perceber coisas cada vez menores: os átomos, prótons, elétrons, quarks, etc. 

Entretanto, a Internet das Coisas e os dados que geramos é um dos exemplos das coisas gigantes que passamos a ver, entender, e usar a nosso favor com o avanço tecnológico.

É isso que a IoT veio mudar na nossa realidade, porque agora tudo à nossa volta tem inteligência, e está interconectado, de modo que nós passamos a ter acesso aos dados, ou melhor, à informação.
No fundo, tínhamos um mar de dados, que agora somos capazes de colocar inteligência e transformá-los em informação, conhecimento e, no final, em sabedoria.

Conclusão

E uma vez que conseguimos perceber os padrões de todos esses dados, a sociedade vai se tornar mais eficiente, aumentando a produtividade, melhorando a qualidade de vida das pessoas e do nosso planeta em si.
Com isso, podemos gerar novos insights, novas atividades e, claro, fomentar ainda mais a inovação.

Portanto a ponte entre a coleta de dados e o compartilhamento adequado desses dados, com segurança e proteção para todas as partes, permanece um desafio-chave na evolução deste setor. Além disso, é um segmento animador e que devemos acompanhar de perto.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.

Referência: Villarino, Julia. INTERNET DAS COISAS: UM DESENHO DO FUTURO.  Disponível em: <https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/> Acesso em: 25 jan 2020

IoT: Aplicações e tecnologias

Para tentar exemplificar a IoT e suas aplicações, pense em computadores, tablets, smartphones e televisores, que transmitem sinais, um para o outro, por meio de um rede conectada. Pensou? 

Vamos agora ampliar essa lista. 

Imagine esses dispositivos conectados via internet com carros, geladeiras, micro-ondas, trens, aviões, entre outros milhares de artefatos. 

Tal rede utiliza inúmeros recursos tecnológicos como sensores e aparelhos de radiofrequência para que a conexão seja realizada.

Em síntese, o que descrevemos acima é a prática da Internet das Coisas: promover a conexão via internet de “coisas”. Ou seja, a união via internet de tudo que é passível de conexão. 

PESSOAS + OBJETOS

Na lista poderíamos incluir até mesmo roupas acessórios corporais como óculos, relógios, pulseiras, etc. 

Atualmente, os desenvolvedores de IoT buscam possibilitar conexão no maior número de objetos. 

Em seus projetos, eles carregam o desafio de promover essas conexões sem prejudicar o uso dos objetos.

Entretanto, o mais interessante não é somente conectar objetos à internet. A principal potencialidade da Internet das Coisas está em realizar a comunicação entre os objetos e pessoas. 

Esse conceito, de natureza prática pode ser entendida também como transmissão de dados e informações. 

Assim, via internet, as “coisas” (artefatos, dispositivos, ferramentas) trocam sinais entre si. Posto de outro modo, os objetos móveis e fixos ganham autonomia para interagir uns com os outros. 

Portanto imagine que no final do expediente de trabalho a geladeira alertou seu celular sobre os alimentos que faltam na casa. E que, no caminho, seu carro carregou informações sobre promoções do mercado mais próximo. 
Em outra situação seu computador enviou, de casa para seu trabalho, os documentos que seus parceiros de negócio gostariam de ver. 

É assim que funciona a Internet das Coisas, com os objetos conectados à internet oferecendo praticidade e agilidade ao dia a dia. 

Transformação digital: o futuro é hoje

Um dos exemplos de uso do IoT é na area da saude, como no transporte e armazenamento de vacinas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1,5 milhões de crianças morrem por ano no mundo por doenças que poderiam ser evitadas com uma simples vacina.

Uma das causas associadas a esse problema é a falta de sistemas seguros de transporte e armazenamento de vacinas, uma vez que elas precisam de uma excelente refrigeração para serem preservadas.

Diante disso, tecnologias como a Internet das Coisas têm ajudado a criar sistemas eficazes que mantêm as vacinas protegidas, principalmente em regiões onde as condições são mais precárias, como em países do continente africano onde as temperaturas são elevadas e certamente o controle de temperatura se torna tão importante.

O Sistema funciona através de sensores que se encontram na própria geladeira portátil, conectados com uma plataforma IoT, que monitoram em tempo real o estado das vacinas, assim como a quantidade atualizada.
Assim, os profissionais podem levá-las para qualquer lugar, com a garantia de que mais pessoas poderão ser vacinadas sem prejuízo.

Atualmente, cresce o número de empresas e organizações não empresariais que trabalham diretamente com IoT. 

Assim como na parte educacional e de formação tecnológica, o número de instituições com cursos que envolvem IoT também é expressivo. 

IoT Hoje!

Na realidade, esse é só o começo de uma ampla mudança que ocorrerá no mercado e na sociedade com a IoT.

Hoje, a IoT é considerada o grande passo daqueles que querem de fato viver a transformação digital. Espera-se que, no futuro, todas as coisas estejam conectadas à rede e, assim, se possa dar mais utilidade a produtos e objetos.

Para deixar ainda mais claro o que a automação e o uso da Internet das coisas faz pela eficiência empresarial, leia também o nosso artigo sobre Internet das Coisas: Um Desenho do Futuro! E saiba tudo sobre as tecnologias que estão mudando o mundo e como a Fractum influencia nesse mercado.